Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22) mostra a candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, com 49% das intenções de voto. O postulante do PSDB, José Serra, aparece com 28%, e Marina Silva (PV) tem 13%, segundo o levantamento. Comparada com a análise anterior, a nova amostragem revela que  Marina e Serra cresceram. A verde tinha 11% e oscilou positivamente dois pontos. A petista caiu dois pontos e o tucano subiu um. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal Folha de São Paulo.

Dilma escolheu Wagner e escanteou Geddel: surpresa?

O candidato ao Governo do Estado pelo PMDB, Geddel Vieira Lima, preterido pela presidenciável Dilma Rousseff (PT), a quem ele apoia, em favor do seu concorrente petista Jaques Wagner, devido à sua delicada posição nas pesquisas, o incomodou. Em visita a Salvador nesta terça-feira (21), a petista assumiu a predileção por Wagner, apesar do palanque duplo em seu estado, porque “Geddel atualmente, nas pesquisas, não está bem situado”. O peemedebista ironizou a declaração, em entrevista ao Jornal A Tarde: “A Dilma que eu conheci e apoiei quando José Serra estava com mais de 40% das intenções de voto nas pesquisas era uma pessoa muito firme, inclusive porque veio à minha convenção e concordou com o acordo das direções nacionais do PT e PMDB nos estados (duplo palanque). Se mudou de posição, cabe a ela responder”, comentou, ao assinalar que vai continuar a honrar o acordo. “Quero legar aos meus filhos o respeito à lealdade”, alfinetou. Disse, entretanto, que “entende” as “pressões emocionais que ela e o presidente Lula” passam no momento (para apoiar Wagner), e aproveitou para atacar o adversário, que precisaria “cada vez mais de um socorrozinho”. Geddel afirmou que, se for eleito e Dilma também, não haverá qualquer constrangimento na relação dos dois. “Da minha parte, a parceria com o governo Lula e ela é sólida”. BN