Datena teria chamado um travesti de “travecão butinudo do caramba”

O apresentador José Luiz Datena, que atualmente comanda o programa Brasil Urgente na Band, foi condenado a uma advertência pela Secretaria da Justiça de São Paulo no processo administrativo que a Defensoria Pública move contra ele por “discriminação homofóbica”.

De acordo com a colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, o apresentador foi denunciado por reportagem no Brasil Urgente em que, ao narrar uma briga envolvendo travesti, ele usou expressões como “travecão butinudo do caramba”. A defensoria pedia que ele fosse multado em até R$ 246 mil. Datena vai recorrer. 

O apresentador garantiu que não houve discriminação. Disse que comentou apenas da agressão, pois o travesti teria empurrado o cinegrafista do programa, e não sobre a opção sexual da pessoa. Datena afirmou que é contra a qualquer tipo de preconceito. Vale lembrar que recentemente Datena foi condenado a se retratar por agressão verbal aos ateus.

Futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres

A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES), futura ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo de Dilma Rousseff, afirmou, em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, que não se pode obrigar uma mulher a ter um filho indesejado. Para a petista, entretanto, não se trata de uma defesa do aborto, e sim de respeito à decisão das mães. “Não vejo como obrigar alguém a ter um filho que ela não se sente em condições de ter. (…) Ninguém defende o aborto, trata-se de respeitar uma decisão que, individualmente, a mulher venha a tomar”, afirmou. Segundo a futura ministra, a responsabilidade do governo é de zelar pela saúde pública e não permitir, dentro da legislação vigente, qualquer risco às mães que quiserem abortar. Para Iriny, a discussão sobre a legalização do aborto fica a cargo do Congresso e da sociedade.