WAGNER ‘EMPURRA’ CONSTRUÇÃO DO NOVO AEROPORTO PARA 2015/2020 E DESAGRADA CONQUISTENSES
Aeroporto de Conquista é acanhado e não comporta grandes aeronaves
VITÓRIA DA CONQUISTA: A construção de um novo aeroporto é considerada vital para a economia conquistense. A cidade cresce em rítmo acelerado e o velho aeroporto, apesar da pequena reforma feita pelo governo, não mais atende à demanda local e regional.
Uma decisão do Governo do Estado em postergar o início das obras para 2015/2020, anunciada esta semana, piorou a situação, jogando um ‘balde de água fria’ nas expectativas dos conquistenses, que já comemoravam o início das obras previstas para 2011, como havia prometido o governador Jaques Wagner e políticos da região, reiteradas vezes.
Isto desagradou o presidente do Movimento Conquista Pode Voar Mais Alto, José Maria Caires, que emitiu nota de protesto, que publicamos na íntegra:
“Vocês da imprensa: escrita, falada, televisada e virtual sempre preocuparam em informar a sociedade de nossa cidade e região, os acontecimentos mais importantes. E fizeram isso com muita propriedade no decorrer do ano que se finda.
Os recursos do orçamento da União para o Aeroporto, anúncio de desapropriação da área aeroportuária, licitação do projeto executivo e até o compromisso do Governador da Bahia em construir o novo aeroporto foram alardeadas por todos os cantos.
Com muita apreensão, mas também foi divulgada inclusive a postergação da primeira etapa do AEROPORTO para 2015/2020.
Não podemos acreditar nesse equivocado cronograma apresentado no dia 20 de dezembro 2010, queremos o início das obras em 2011, contamos mais uma vez com vocês. José Maria Caires – Presidente do Movimento Conquista Pode Voar Mais Alto”.
Diante disto, fica uma pergunta entalada da goela dos cidadãos de Vitória da Conquista e região: onde está o tão alardeado prestígio dos petistas conquistenses junto ao Governo do Estado? Vale lembrar que o mandato do atual governador encerra em 2014, o que significa que Wagner está ‘chutando’ o problema para o próximo governo. Dá para acreditar nisto?
Davi Ferraz – Editor