Qual seria a concepção de ‘mudança’ do prefeito Zé Carlos?

 

ITAPETINGA: Não dá para saber direito o que o atual prefeito de Itapetinga queria dizer quando afirmava, durante a sua campanha eleitoral, que o forte do seu governo seriam as ‘mudanças’ que iria realizar, caso fosse eleito. Passados 2 anos e a julgar pelo rumo que a administração tomou, é possível afirmar, sem medo de incorrer num equívoco, que José Carlos Moura não tinha a menor idéia do que declarava em seus discursos e apenas repetia, da boca pra fora, algo que lhe orientaram a falar.

Soubesse o povo antecipadamente que a coisa era falsa e encenada, talvez tivesse sido possível evitar a catástrofe política e administrativa que ora Itapetinga vive. Zé Carlos se mostra um prefeito ausente, omisso, um líder que não tem voz ativa e age como subalterno, delegando a parentes e assessores mal intencionados todo o poder que o povo lhe confiou, com larga margem de votos.

Enquanto o bon vivant brinca de administrar, seu governo vai necrosando e não se sabe aonde isso tudo vai parar. Pior é que à incúria administrativa se associam denúncias de corrupção e bandalheira política. Parafraseando o ex-presidente Lula, poderíamos afirmar que ‘nunca antes na história de Itapetinga’ um governo municipal foi tão incompetente, incapaz e negligente com a coisa pública, como nestes últimos dois anos.

Por ironia, a administração necessita, mais do que nunca, de profundas mudanças, porém internas, mas como implementá-las sem contrariar os ‘legítimos’ interesses de parentes e amigos? 

Davi Ferraz – Editor

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