TERCEIRA ETAPA
Itapetinga nasceu tendo como principal atividade econômica a pecuária de corte e de leite. A ‘monucultura do boi’ apresentava um sério desafio para as próximas gerações. Como gerar empregos em quantidade suficiente para fixar os jovens em nossa cidade?
O grande salto deu-se com a industrialização, iniciada nas gestões de José Otavio prefeito, Paulo Souto governador, Fernando Henrique presidente. A existência de verbas estaduais e federais no processo de industrialização, vale a citação. Com a industrialização, vieram as mudanças que transformaram nossa cidade.
No primeiro momento, aumentou-se o consumo de alimentos, vestuário, remédios e as pequenas reformas nas residências. No momento seguinte, as pessoas começaram adquirir bens duráveis, tv, fogão, geladeira, moto, carro etc. Atualmente, observamos a explosão da construção civil. Cententas de casas e apartamentos estão sendo construídos. A cidade está crescendo, em todos os setores.
Precisamos planejar e projetar outra alternativa para continuidade da nossa prosperidade. É possível incluir nossa cidade na grade do turismo regional? A matinha, a igrejinha de pedra, o parque da lagoa, as festas juninas (incluído a Vaca Lôca), a exposição, o mini-museu, as cavalgadas de Mão Branca e do Coroas, já existem, e poderiam ser complementadas por iniciativas esportivas e musicais. Vaquejadas, rodeios, festivais, feiras, incentivos para transformarmos algumas propriedades rurais em hoteis-fazenda. A indústria do turismo emprega muita mão de obra e gera divisas.
Com a palavra os planejadores do futuro de Itapetinga.
Por JOSÉ ELIAS RIBEIRO