:: 14/fev/2011 . 22:50

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso defendeu a descriminalização da posse de maconha para uso pessoal na abertura da 3ª Reunião da Comissão Latino-Americana sobre Drogas e Democracia. A proposta está na declaração da comissão, que será levada à Organização das Nações Unidas.

“Nosso objetivo é abrir o debate para acabar com o tabu. Essa história de guerra contra as drogas não resolve. É preciso ter outras ações que levem à redução da demanda”, disse FHC. O tema será discutido pela comissão com governantes do continente. “A posição do governo brasileiro, que eu saiba, não é contrária”, disse o ex-presidente. Estadão On Line

Este pedido de adiamento dos trabalhos da câmara de vereadores, pelo prefeito municipal, além de ser ilegal é um despropósito e precisa ser rechaçado, categoricamente, pela mesa diretora da câmara. Fica aí demonstrado, sem a menor dúvida, que a incompetência e o descaso é mesmo a marca do executivo municipal, qua gasta uma fortuna com os seus ‘aspones’ e só pode contar com um deles, para resolver os pepinos municipais: Israel Miranda. Não que o multifacetado ‘assessor’ seja alguma sumidade, mas porque ele entende do serviço e acaba tocando o barco, que fica à deriva quando ele aqui não está. Israel não mora em Itapetinga, e pelo que dizem, realiza serviços para outras prefeituras. Assim, fica todo mundo no compasso de espera, comendo na mão de um estranho, que deita e rola, Deus sabe como. Como diz o velho ditado, ’em terra de cegos quem tem um olho é rei”.

Em 2010 Zé Carlos leu um ‘racunho’ dabiscado à mão

ITAPETINGA: Alegando não ‘poder comparecer’ à sessão de reinício dos trabalhos legislativos da Câmara de Vereadores, prevista para esta quarta-feira (16), o prefeito Zé Carlos encaminhou pedido ao presidente do legislativo Municipal, vereador João de Deus (PMDB), solicitando o adiamento da sessão inaugural do exercício de 2011, para a próxima semana.

Na verdade, segundo fontes do próprio executivo, a assessoria do prefeito “comeu mosca”, mais uma vez, se esquecendo de redigir a ‘mensagem do executivo’, cuja leitura é obrigatória na primeira sessão do ano, conforme prevê a Lei Orgânica Municipal e o Regimento Interno da Câmara de Vereadores.

O pedido do prefeito, sob a alegação de que não poderá comparecer para leitura da mensagem, ou qualquer outro pretexto, é injustificável, pois a lei não o obriga a fazer essa leitura pessoalmente, podendo ser representado por qualquer um dos seus secretários ou assessores.

Ademais, a Câmara de Vereadores como poder independente, não deve ficar atrelada aos desejos e sabores do executivo, sob pena de se caracterizar como mero apêndice da prefeitura, o que desgastaria, ainda mais, a sua já abalada reputação.

Vale lembrar que no ano passado o prefeito Zé Carlos compareceu à Câmara para ler a sua mensagem de governo, com um mero rescunho rabiscado à mão, o que causou grande constrangimento entre os vereadores e presentes. O documento impresso só chegou depois, quando a sessão já estava no seu final.

O mínimo que se espera de um chefe do poder executivo é que ele acompanhe de perto de desenvolvimento da sua administração e coloque a sua equipe para trabalhar. De qualquer forma, o epsódio servirá para que a população possa avaliar a postura do novo presidente da Câmara de Vereadores: se de independência ou de submissão ao poder executivo.

Por DAVI FERRAZ