:: 19/fev/2011 . 12:46

O PMDB começa a discutir, internamente, a possibilidade de lançar candidato próprio para disputar a prefeitura de Itapetinga. Os nomes são: Kátia Espinheira, Silvio Macedo e Virginia Hage (sequência alfabética).

Qual dos três pré-candidatos conseguiria reorganizar as bases do “michelismo”? Após duas derrotas consecutivas existe motivação política por parte do ex-prefeito Michel para enfrentar uma nova disputa política? Que critério será usado pelo PMDB para escolher o candidato?

A iniciativa de colocar em pauta a sucessão municipal é uma jogada inteligente do PMDB. Existe um vácuo na oposição ao prefeito José Carlos e o PMDB vai tentar ocupar este espaço.

A próxima eleição de prefeito será plebiscito para o governo José Carlos. Quem quiser continuar com o jeito José Carlos de governar, vai apoiar sua reeleição. Quem desaprova a atual administração vai sufragar na oposição.

Ao iniciar o debate político prematuramente, o PMDB aposta na possibilidade de capitalizar o eleitorado de oposição para Kátia, Silvio ou Virginia. As lideranças que não querem ver a repetição do filme Michel versus José Carlos, precisam entrar no jogo. O pontapé inicial já foi dado.

Por JOSÉ ELIAS RIBEIRO

Wagner faz coro ao projeto de Dilma que quer a volta da CPMF

O governador Jacques Wagner  defendeu, na manhã dessa sexta (18),a criação de uma contribuição específica (CPMF?) para financiar os serviços de saúde. Segundo o governador: “O remédio pode parecer amargo, mas vai ser doce para quem, no final, precisar de um hospital ou do Samu”.

Ao lado do ministro da saúde, Alexandre Padilha, Jacques Wagner  entregou 34 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu-192), que serão distribuidas para algumas cidades, incluido Vitória da Conquista e Ilhéus. Para Itapetinga, só se for de ‘segunda mão’.

Quanto ao retorno da CPMF, não vai resolver o grave problema da saúde pública no Brasil. O filme é velho e todo mundo já assistiu: o governo arrecada, aplica em outras áreas e a saúde continua na mesma…

Da Redação

 Baianas de acarajé são retiradas da areia da praia

SALVADOR: Depois das barracas, agora é a vez do tradicional tabuleiro das baianas de acarajé saírem das praias de Salvador. A titular da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) na Bahia, Ana Vila Boas, informou que a lei federal de gerenciamento costeiro não permite a ocupação cotidiana das areias para o comércio. O posicionamento endossa a ação que a prefeitura passou a adotar após a demolição de 353 barracas na orla da cidade em agosto do ano passado. Desde então, a fiscalização tornou-se mais rigorosa com as baianas sem licença para trabalhar e a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) negou os pedidos de licença durante o período.

A situação prejudica cerca de 650 baianas que hoje atuam nas areias de Salvador – de São Tomé de Paripe à Praia do Flamengo, segundo a presidente da Associação de Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares do Estado da Bahia (Abam), Rita dos Santos. Na instituição, nos últimos dois meses, chegaram dez pedidos de regularização, mas a Sesp vetou todos os processos de licenciamento para as praias. Leia mais em A Tarde.