Baianas de acarajé são retiradas da areia da praia

 

SALVADOR: Depois das barracas, agora é a vez do tradicional tabuleiro das baianas de acarajé saírem das praias de Salvador. A titular da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) na Bahia, Ana Vila Boas, informou que a lei federal de gerenciamento costeiro não permite a ocupação cotidiana das areias para o comércio. O posicionamento endossa a ação que a prefeitura passou a adotar após a demolição de 353 barracas na orla da cidade em agosto do ano passado. Desde então, a fiscalização tornou-se mais rigorosa com as baianas sem licença para trabalhar e a Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Sesp) negou os pedidos de licença durante o período.

A situação prejudica cerca de 650 baianas que hoje atuam nas areias de Salvador – de São Tomé de Paripe à Praia do Flamengo, segundo a presidente da Associação de Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares do Estado da Bahia (Abam), Rita dos Santos. Na instituição, nos últimos dois meses, chegaram dez pedidos de regularização, mas a Sesp vetou todos os processos de licenciamento para as praias. Leia mais em A Tarde.

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