Servidores não têm aumento real de salários há anos 

 

O Governo do Estado encaminhou, nesta quarta-feira (23), à Assembleia Legislativa da Bahia, o projeto de lei que define o reajuste salarial para o funcionalismo público. O índice de 5,91% se estende ao vencimento dos 268 mil servidores estaduais, entre ativos, inativos e pensionistas e será aplicado de forma retroativa ao mês de janeiro, data-base definida pelo Estatuto dos Servidores Públicos Estaduais.

Como já vem ocorrendo desde 2007, o governador Wagner tenta justificar o  insignificante reajuste, alegando que “o governo estadual mantém o compromisso de garantir que permaneçam iguais ou acima do salário mínimo nacional os vencimentos básicos dos servidores”, perpetuando o arrocho salarial do funcionalismo baiano, iniciado na chamada ‘era  Carlista’.

Com isto, os servidores estaduais continuarão sem receber aumento real de salários, o que já ocorre há anos. O curioso é que os sindicatos que representam as várias categorias dos servidores estaduais, a exemplo da ‘ex-combativa’ APLB, continuam de braços cruzados ou defendendo, vergonhosamente, os reajustes propostos pelo governo petista.

Vale lembrar que o governo federal propôs um percentual de aumento da ordem de 6,87 para o salário mínimo, elevando-o de R$513,00 para R$545,00, enquanto o governo da Bahia está propondo um índice menor do que o proposto pelo governo federal, da ordem de 5,91%.

Da redação

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