:: 26/fev/2011 . 12:43
COMENTÁRIOS & DENÚNCIAS
CAMPUS
O reitor da UESB, Paulo Roberto Pinto Santos, publicou portaria para que sejam realizados estudos para a instalação de mais 14 cursos na nossa cidade. Engenharia de minas, mecâcina, produção, medicina veterinária, dentre outros cursos, seriam ofertados para a comunidade estudantil.
O primeiro passo foi dado. As forças políticas de Itapetinga precisam se movimentar para que o governo do estado não coloque obstáculo para a concretização da expansão do campus de Itapetinga.
O governador Wagner tem cortado despesas e priorizado os investimentos necessários para a realização da copa do mundo em Salvador. Para a instalação dos novos cursos é inevitável, obrigatório, a utilização de recursos extras para aumentar o campus e contratar novos professores.
Os benefícios para a cidade seriam extraordinários. Uma nova leva de estudantes e professores chegariam para morar em Itapetinga, dinamizando todos os setores da economia local.
É preciso convencer o governador Wagner da importância estratégica da instalação dos novos cursos. Não podemos perder esta oportunidade, para o bem das proxímas gerações.
Por JOSÉ ELIAS RIBEIRO
ITAPETINGA: SOBRAM CANDIDATOS, FALTA GESTOR PÚBLICO
Quem seria um bom gestor público para governar Itapetinga?
ITAPETINGA: Faltando um ano e quatro meses para a definição das candidaturas, aparecem como prováveis postulantes ao cargo de prefeito, os seguintes nomes: José Otávio Curvelo (DEM), Virginia Hagge (PMDB), Kátia Espinheira (PMDB), Silvio Macedo (PMDB), Arnaldo Teixeira (sem partido), José Elias Ribeiro (DEM), Gilson de Jesus (PCdoB) e, provavelmente, o vice Edilson Lima (PR), além do próprio prefeito Zé Carlos (PT), candidato nato à reeleição.
Alguns são movidos apenas pelo carisma, enquanto outros são embalados pelo apadrinhamento político, puro e simples. Agora, se algum deles tem o devido preparo para administrar o município e solucionar suas carências históricas, é outra conversa.
Uns já demonstraram sua inaptidão para a empreitada, como o atual prefeito, ficando praticamente limitados a ações cosméticas e à administração da folha de pagamento e outras demandas relativas ao custeio da máquina. Outros, se aventuram em um território desconhecido, movidos pelo simples desejo de satisfazerem as suas ambições pessoais.
O que falta, entretanto, são perfis de gestor público, alguém que tenha se preparado, estudado e conheça bem as demandas e a estrutura da máquina, que saiba administrar na dificuldade e otimizar os recursos para que a coletividade tenha o maior benefício.
Se não surgir nenhuma novidade, prevalecerão, mais uma vez, o voluntarismo, os tapinhas nas costas, as promessas e a compra escancarada de votos. E não é por outra razão que o desencanto logo substitui a esperança do eleitor. Mas como a memória das vítimas é curta, o ciclo sempre se repete. Lamentavelmente.
Por Davi Ferraz
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