Quem seria um bom gestor público para governar Itapetinga?

 

ITAPETINGA: Faltando um ano e quatro meses para a definição das candidaturas, aparecem como prováveis postulantes ao cargo de prefeito, os seguintes nomes: José Otávio Curvelo (DEM), Virginia Hagge (PMDB), Kátia Espinheira (PMDB), Silvio Macedo (PMDB), Arnaldo Teixeira  (sem partido),  José Elias Ribeiro (DEM), Gilson de Jesus (PCdoB) e, provavelmente, o vice Edilson Lima (PR), além do próprio prefeito Zé Carlos (PT), candidato nato à reeleição.

Alguns são movidos apenas pelo carisma, enquanto outros são embalados pelo apadrinhamento político, puro e simples. Agora, se algum deles tem o devido preparo para administrar o município e solucionar suas carências históricas, é outra conversa.

Uns já demonstraram sua inaptidão para a empreitada, como o atual prefeito, ficando praticamente limitados  a ações cosméticas e à administração da folha de pagamento e outras demandas relativas ao custeio da máquina. Outros, se aventuram em um território desconhecido, movidos pelo simples desejo de satisfazerem as suas ambições pessoais.

O que falta, entretanto, são perfis de gestor público, alguém que tenha se preparado, estudado e conheça bem as demandas e a estrutura da máquina, que saiba administrar na dificuldade e otimizar os recursos para que a coletividade tenha o maior benefício.

Se não surgir nenhuma novidade, prevalecerão, mais uma vez, o voluntarismo, os tapinhas nas costas, as promessas e a compra escancarada de votos. E não é por outra razão que o desencanto logo substitui a esperança do eleitor. Mas como a memória das vítimas é curta, o ciclo sempre se repete. Lamentavelmente.

Por Davi Ferraz

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