:: 15/mar/2011 . 18:03
ITAPETINGA: PREFEITURA QUER ALUGAR O RESTAURANTE DA LAGOA POR 24 ANOS
O “Pier da Lagoa’ está fechado há mais de 1 ano
ITAPETINGA: O prefeito Zé Carlos mandou projeto para a câmara de vereadores pedindo autorização para ‘terceirizar’ o restaurante da lagoa, por 24 anos (12 anos, renovável por mais 12), ficando o concessionário com a incumbência de fazer as necessárias reformas no prédio, que é público.
Os vereadores Naara, Alfredo e Gilson de Jesus acharam o prazo muito longo e propuseram que o contrato fosse de 6 anos, renovável por mais 6, com as reformas por conta da própria prefeitura. A emenda da oposição foi aprovada com ampla maioria.
Acontece que o prefeito Zé Carlos (leia-se Zenóbio) não gostou da alteração aprovada pelos vereadores, inclusive alguns da sua bancada, e mandou vetar o prazo proposto pelos vereadores, se esquecendo (será?) de vetar a outra parte da emenda, no que diz respeito à responsabilidade pela reforma, que acabou ficando mesmo para a prefeitura.
Se o veto for mantido e a lei for sancionada pelo prefeito, a administração municipal deverá abrir licitação para ‘terceirizar’ o belo e aprazível restaurante, mas já se sabe, de antemão, que o ‘provável’ vencedor do certame será mesmo o restaurante ‘Boca de Forno’, sediado em Vitória da Conquista, que teria condicionado a sua vinda ao elástico prazo.
Isto, com certeza, vai dar muito o que falar, no futuro…
Por DAVI FERRAZ
Foto: Sudoeste Hoje
EXCLUSIVO: EX-GERENTE DA AZALÉIA ABRE O JOGO SOBRE AS DIFICULDADES DA INDÚSTRIA EM ITAPETINGA
Azaléia pode estar a caminho das Índias
ITAPETINGA: Um colaborador do Sudoeste Hoje, que pediu para não ser identificado, esteve conversando por telefone com o com o ex-gerente da Vulcabrás/Azaléia, Sr. Lauro Saldanha, obtendo algumas informações sobre o destino da empresa, principalmente sobre a atual onda de demissões, além de uma possível transferência de parte da unidade sediada em Itapetinga, para uma nova fábrica que deverá ser aberta na India. Embora a conversa do nosso interlocutor com o Sr. Lauro Saldanha tenha sido bem esclarecedora, algumas coisas chegam à assustar. Vejam um resumo do que foi conversado:
1. A Vulcabrás / Azaléia, no seu projeto de expansão global, realmente vai abrir uma filial na Índia (perto de Nova Delhi). Saldanha deverá assumir essa fábrica, levando daqui, inclusive, parte das máquinas utilizadas na produção. Com isto, parte da produção da Bahia passará para a fábrica indiana, demitindo aqui, de quatro a cinco mil trabalhadores. O salário na Índia é 85 dólares, enquanto aqui este custo chega a quase 10 vezes mais;
2. O governo cearense teria oferecido á Vulcabrás/Azaléia uma isenção fiscal por 50 anos. A direção da empresa teria procurado Jaques Wagner para tratar deste assunto, mas até agora não obteve resposta do governo da Bahia ;
3. A empresa alega que o índice de faltas de colaboradores (operários) na fábrica em Itapetinga gira em torno de 20% do efetivo/mês, o que causa um grande prejuizo à indústria. Só para comparar, em Sergipe esse índice não chega a 2%;
4. Que a direção da fábrica não sente confiança no prefeito José Carlos Moura, que, segundo Saldanha, não se mostra disposto a ajudar a empresa na questão das isenções estaduais e municipais, só procurando a empresa quando precisa de patrocínio;
5. Lauro finalizou afirmando que, pelo planejamento macro da Vulcabrás, a planta de Itapetinga não será desativada, pois é a que mais dá lucro. Mas, a depender do apoio nao encontrado aqui e encontrado em outro lugar, eles podem “migrar” a unidade fabril, já que tudo é composto de galvanites e divisórias (sem paredes e concreto).
Assim, é necessário que os nossos políticos e autoridades abram bem os olhos e arregassem as mangas, pois como dizem os economistas modernos, “o capital não tem pátria”.
Por DAVI FERRAZ
Foto: Sudoeste Hoje
ITAPETINGA: CONJUNTO DO ‘MINHA CASA’ FICOU SEM ACESSO
Construtora tenta reabrir a estrada que ficou interditada
ITAPETINGA: Construido em uma área afastada e sem qualquer infra-estrutura urbana, o Conjunto Habitacional 12 de Dezembro, do programa ‘Minha Casa Minha Vida’, está totalmente isolado da cidade, devido à queda de uma barreira na estrada que lhe dá acesso.
A única ligação entre o núcleo habitacional e a cidade é uma antiga estrada de terra que leva à Fazenda Astrolina, que hoje é considerada uma rua de um loteamento irregular. Ocorre que durante a construção do conjunto a construtora substituiu uma velha ponte sobre o leito de um córrego, por uma banca de terra sobre manilhas, que acabaram rompendo, devido às fortes chuvas da última sexta-feira.
Conjunto foi construido no meio do mato sem qualquer infra-estrutura
Máquinas e trabalhadores da empreiteira estão no local tentando recuperar a passagem, para que possam ter acesso à obra, que está na sua fase final de construção. Vale lembrar que a infra-estrutura das ruas é de responsabilidade da prefeitura e não da empreiteira.
Por DAVI FERRAZ
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