:: 8/abr/2011 . 13:40
COMENTÁRIOS & DENÚNCIAS
SAMU 192 QUER FAZER ‘GATO’
Com a energia cortada por falta de pagamento, há meses, os futuros funcionários do Samu 192 de Itapetinga estão apelando aos vizinhos da sua futura sede para fazerem uma ‘gambiarra’ (gato de energia), a fim de trabalharem na arrumação da casa, que deverá ser inaugurada em maio. Alguns vizinhos negaram a ‘gentileza’, pois acham um desaforo a prefeitura deixar cortar a energia da casa e ficar pedindo favores a particulares. Vale lembar que o imóvel onde deverá ser instalado o Samu 192 foi alugado há mais de um ano e as ambulância só vieram aqui para desfilarem em carreata política. Depois disto, até breve… Como bem disse um dos funcionários do Samu, a inauguração será em maio, mas só vai funcionar em agosto. A gosto de Deus?
POR QUÊ VOTAMOS CONTRA O DESARMAMENTO?
Somente armas imprestáveis foram devolvidas
O referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições, ocorrido no Brasil a 23 de outubro de 2005, não permitiu que o artigo 35 do Estatuto do Desarmamento (Lei 10826 de 23 de dezembro de 2003) entrasse em vigor. Tal artigo apresentava a seguinte redação: “art. 35 – É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo o território nacional, salvo para as entidades previstas no art. 6º desta Lei“.
No artigo 2º deste decreto ficava estipulado que a consulta popular seria feita com a seguinte questão: “O comércio de armas de fogo e munição deve ser proibido no Brasil?”. No início da campanha, que foi realizada nos moldes das eleições normais, a vitória da proposta contida no Estatuto parecia uma verdadeira ‘barbada’, pois ninguém de ‘bom senso’ poderia ir de encontro à proibição de armas no país. Era o que parecia, mas não foi o que aconteceu.
Sedento de lucros, entrou em cena o lobby da indústria de armamentos, com uma campanha cara e pesada na TV, rádio e jornais, que acabou massificando a idéia de que todo cidadão ‘necessitava’ de uma arma em sua residência, para sua própria ‘segurança’.
Foi aí que o jogo virou. Os ‘esclarecidos’ cidadãos brasileiros, como que hipnotizados pelas rica propaganda veiculada na TV, votaram pelo “não”, aposentando de vez o art. 35 do Estatuto do Desarmamento, para alegria a glória dos poderosos fabricantes de armas. O resultado final foi de 59.109.265 votos rejeitando a proposta (63,94%), enquanto 33.333.045 votaram pelo “sim” (36,06%).
Daí por diante, as repetidas campanhas de desarmamentos que se seguiram de nada adiantaram, pois as armas que foram entregues à Polícia Federal não passaram, na sua maioria, de velhas ‘garruchas’, pistolas de 2 canos, espingardas de caçador, e revolveres velhos de calibre 22, que nem os pivetes qurem usar para praticarem seus rotineiros assaltos.
Ficamos, desta forma, com o suposto ‘direito’ de possuir armas em casa, mas sem podermos portá-las, enquanto que os bandidos, do mais reles ao mais sofisticado, possuem coleções das mais modernas armas, nacionais e importadas, que carregam na cintura quase que abertamente, para usá-las contra crianças, idosos, mulheres e homens de bem.
E lembrar que fomos nós que demos a eles esse ‘direito’…
Por DAVI FERRAZ
MASSACRE DO RIO: REPRODUÇÃO DA CARTA DEIXADA PELO ASSASSINO
Leia a íntegra da carta:
“Primeiramente deverão saber que os impuros não poderão me tocar sem luvas, somente os castos ou os que perderam suas castidades após o casamento e não se envolveram em adultério poderão me tocar sem usar luvas, ou seja, nenhum fornicador ou adúltero poderá ter um contato direto comigo, nem nada que seja impuro poderá tocar em meu sangue, nenhum impuro pode ter contato direto com um virgem sem sua permissão, os que cuidarem de meu sepultamento deverão retirar toda a minha vestimenta, me banhar, me secar e me envolver totalmente despido em um lençol branco que está neste prédio, em uma bolsa que deixei na primeira sala do primeiro andar, após me envolverem neste lençol poderão me colocar em meu caixão. Se possível, quero ser sepultado ao lado da sepultura onde minha mãe dorme. Minha mãe se chama Dicéa Menezes de Oliveira e está sepultada no cemitério Murundu. Preciso de visita de um fiel seguidor de Deus em minha sepultura pelo menos uma vez, preciso que ele ore diante de minha sepultura pedindo o perdão de Deus pelo o que eu fiz rogando para que na sua vinda Jesus me desperte do sono da morte para a vida eterna.”
“Eu deixei uma casa em Sepetiba da qual nenhum familiar precisa, existem instituições pobres, financiadas por pessoas generosas que cuidam de animais abandonados, eu quero que esse espaço onde eu passei meus últimos meses seja doado a uma dessas instituições, pois os animais são seres muito desprezados e precisam muito mais de proteção e carinho do que os seres humanos que possuem a vantagem de poder se comunicar, trabalhar para se alimentarem, por isso, os que se apropriarem de minha casa, eu peço por favor que tenham bom senso e cumpram o meu pedido, por cumprindo o meu pedido, automaticamente estarão cumprindo a vontade dos pais que desejavam passar esse imóvel para meu nome e todos sabem disso, senão cumprirem meu pedido, automaticamente estarão desrespeitando a vontade dos pais, o que prova que vocês não tem nenhuma consideração pelos nossos pais que já dormem, eu acredito que todos vocês tenham alguma consideração pelos nossos pais, provem isso fazendo o que eu pedi.”
Globo.com
MASSACRE NO RIO CHOCA O BRASIL E O MUNDO
Autor do massacre, Wellington Menezes era ex-aluno da escola
A secretaria de Saúde do Rio de Janeiro corrigiu a estimativa de mortos, divulgada anteriormente, e confirmou a morte de 12 pessoas, bem como a contagem de 22 pessoas feridas no massacre promovido por um atirador na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (7).
O homem, que era ex-aluno da unidade, foi identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, e também morreu. Além dele, 10 alunos, sendo um menino e nove meninas, foram a óbito. O corpo do atirador foi retirado por volta das 12h35 da escola.
De acordo com o coronel da polícia Djalma Beltrami, o atirador deixou no local uma carta com inscrições complicadas, segundo afirmou. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, revelou o coronel. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios. Ainda de acordo com a polícia, o homem usou dois revólveres na ação, os quais foram recarregados algumas vezes. G1
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