O ogro Shrek e seus ‘competentes’ assessores

 

O ‘Comentário Destaque’ desta semana, do leitor que se identifica por ‘Zeilton’, é muito interessante e criativo. Leia na íntegra:

“Ouvindo as emissoras de rádio, lendo alguns post neste e outros blogs, dando conta o sumiço do prefeito José Carlos Moura dos locais públicos da cidade, mormente àqueles promovidos pela sociedade organizada, como empresários, esportistas, movimentos religiosos e associação de moradores da cidade, palco sagrado da democracia participativa, lembrei-me da figura mitológica apavorante do “Ogro”, que assim como o alcaide, não gosta de se comunicar, se isola, e de preferência, vive no mato na floresta, não muito afeito ao convívio social.

No entanto, há uma diferença entre o “Ogro” da mitologia, retratado nas histórias infantís, para o “Ogro” da pós-modernidade, sediado na Praça Deiry Walley, eleito prefeito de Itapetinga na últimas eleições, que deve ser considerada. Diferente da figura mitológica, ao invés da Floresta, dos locais soturnos, o nosso Ermitão, se assim prefere denominá-lo, prefere se homiziar no conforto de sua bela propriedade rural à beira do rio pardo, rodeado dos seus séquitos, e longe dos seus súditos, e mais distante ainda do clamor popular, que ecoa de todos os lados da cidade, apontando a ineficiência do seu governo em todos os setores, e decisões administrativas nada republicanas, que vão de encontro aos bons manuais de ética.

O gigante mitológico, é simplesmente uma personagem lendária que permeia a imaginação infantil, cujo escôpo é despertar na criança o seu imaginário, através de uma leitura cheia de signficados. Simbolismo que inflizmente não encontramos no paradígma apresentado. Aqui, o personagem é real. Não foi construído por nenhuma ficção, ele brotou de um momento de histeria popular, que num ato de incúria e rebeldia contra os detentores do poder, escolheu entre os contendores do pleito, propositadamente, àquele, que para muitos – e hoje se confirma – não tinha aptidão para gerir à coisa pública.

O seu distanciamento do embate político, motivado por um passivo administrativo, que, em razão do tempo que falta para encerrar a sua gestão, pouco mais de um ano, dificilmente será cumprido, criando, por conseguinte, um caminho propício para o crescimento das oposições, que já estão procurando resolver as suas diferenças paroquais para a batalha de 2012, que se avizinha.

Ao buscar nas hostes carlistas, um nome que pudesse colocar um ponto final no ciclo do michelismo e do carlismo à frente do município, o PT, encurta a sua vida útil, e interrompe o seu projeto de poder, programado, para, no mínimo, 20 anos. Zeilton.”

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