Protesto: Wagner enforca  Albert Einstein na Uesb em Itapetinga

 

O governador Jaques Wagner não parece disposto a ceder em relação à proposta dos professores de excluir as universidades do rol de atingidos pelo contingenciamento orçamentário de aproximadamente R$ 1,5 bilhão.

Wagner afirma que a medida não tem como foco apenas o ensino superior, mas todos os setores do governo. Ele disse que não vê argumento sólido, por parte dos professores, que justifique o fim do contingenciamento. Confira os ‘argumentos’ de Wagner:

CONGELAMENTO DE SALÁRIO
“Fizemos uma previsão de aumento real de 18% até 2014. Não é verdade que há congelamento.  A questão salarial foi negociada, inclusive negociada até 2014. Eu não posso dar uma perna além do alcance. Temos que administrar o orçamento com serenidade.”

DECRETO DE CONTINGENCIAMENTO
“O decreto não está voltado especificamente para as universidades, servidores. Estamos num ano mais apertado de orçamento. É normal fazer decreto de contingenciamento, pois temos limite de gasto em função da previsão de arrecadação menor. Estamos apertando cinto para todo mundo.”

SEM NOVAS OBRAS
“(O contingenciamento…) Não é específico para as universidade. Não estou iniciando novas obras. Estou concluindo obras iniciadas no ano passado. À medida que o orçamento for melhorando, retomamos. O próprio decreto prevê a possibilidade de discussões. O contingenciamento foi para todo mundo.”

ORÇAMENTO DAS UNIVERSIDADES
“Nesses quatro anos do nosso governo, incluindo o início de 2011, o orçamento das universidades foi ampliando em 81%. Tirada a inflação oficial, vai dar um aumento real entre 45%, 50% de aumento. Não é pouca coisa em período de economia estabilizada.” Informações do Pimenta na Muqueca.

Foto: Sudoeste Hoje

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