Justiça considerou necessária a manutenção das prisões 

 

Foi decretada nesta sexta-feira (3) pelo juiz Fábio Veiga, da comarca de Camacan,  a prisão preventiva das 17 pessoas presas durante a “Operação Esfinge” e mais do policial civil Luciano Santos Cardoso, que se encontrava foragido e se apresentou, já sendo ouvido na Corregedoria da Polícia Civil. A operação foi deflagrada no último dia 31 de maio pelo Ministério Público estadual, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco), em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e Corregedorias das Polícias Civil e Militar.

O pedido da preventiva foi feito pela promotora de Justiça Ediene Lousado, coordenadora do Gaeco, que considerou necessária a manutenção das prisões dos envolvidos em vários ilícitos, a fim de prosseguir com as investigações que continuam sendo feitas. Durante a operação, foram presas 17 pessoas, dentre elas o delegado de Camacan Jackson Silva e o major da Polícia Militar José Silvério de Almeida Neto, policiais civis e militares, um ex-agente da Polícia Civil e dois empresários, os quais são acusados de praticar extorsão, formação de quadrilha, receptação de carga roubada e de veículos de origem ilícita, dentre outros crimes, como de homicídio, que estão sendo investigados em sigilo. As prisões aconteceram nos municípios de Itabuna, Camacan e Ilhéus.

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