:: 13/jun/2011 . 17:20

É possível realizar jornalismo independente em uma cidade de médio porte? Uma pessoa engajada no projeto de “poder” de um determinado grupo por mais que tentasse não conseguiria o discernimento e a independência para analisar os fatos com insenção e imparcialidade.

Na mesma linha de raciocínio, uma pessoa que faz jornalismo de “oposição” teria muita dificuldade para reconhecer algo de positivo na gestão e sempre buscaria um “olhar” crítico e desfavorável ao administrador.

Sudoeste Hoje é um blog de oposição ao governo municipal e realiza um jornalismo crítico, ousado, investigativo, uma eterna “luneta” observando o desempenho da atual administração. Convivemos também em nossa cidade com o jornalismo “marron” (sem depreciacão) que lança cotidianamente noticías que visam engrandecer, exaltar, as realizações do governo municipal.

Os “governistas” gostariam de silenciar, calar, jornalismo como o do Sudoeste hoje. Os “oposicionistas” por sua vez, estimulam, torcem, para que Davi Ferraz continue na mesma linha editorial e se esquecem de fazer o dever de casa: ser oposição. Resta ao cidadão, ler e ouvir, todo tipo de informação e filtrar (dos possíveis exageros) o que é verdade e o que é mentira.

Por JOSÉ ELIAS RIBEIRO

SALVADOR: Uma empresa registrada em nome de um motoboy e de um sargento do Corpo de Bombeiros da Bahia, moradores da periferia de Salvador, de acordo com reportagem da Revista Época desta semana, foi usada para fazer doações “fantasmas” da ordem de R$ 650 mil a campanhas do PT nas eleições 2010.

Trata-se da M Brasil Empreendimentos, Marketing e Negócios. Empresa com sede no Rio de Janeiro, que teria dado R$ 100 mil ao Diretório Nacional do partido, R$ 300 mil ao comitê do governador eleito de Brasília, o baiano Agnelo Queiroz, e R$ 50 mil ao deputado paulista Ricardo Berzoini, ex-presidente do PT.

Teriam recebido R$ 100 mil também outros dois importantes quadros petistas: o deputado distrital Chico Vigilante, de Brasília, e o candidato derrotado a deputado federal pelo Espírito Santo Guilherme Lacerda, ex-presidente do fundo de pensão dos empregados da Caixa, o Funcef. Leia mais na Tribuna.

Descontentes com as instituições políticas tradicionais, os jovens brasileiros consolidaram a internet como instrumento alternativo para mobilização social, mostra pesquisa feita pelo Datafolha em parceira com a agência de publicidade Box.

Para 71% dos entrevistados, é possível fazer política usando a rede sem intermediários, como os partidos. O dado, segundo especialistas ouvidos pela Folha, revela um esgotamento do modelo tradicional de mobilização e impõe um desafio aos que pretendem assumir a representação dos jovens.

A pesquisa compreendeu uma fase qualitativa, a que se seguiu um painel quantitativo. Neste, foram entrevistados 1.200 jovens com idade entre 18 e 24 anos, em cidades de quatro regiões do país. “Esse jovem pensa a política de forma menos hierárquica e mostra uma descrença em relações às instituições formais, como partidos ou governo”, diz Gabriel Milanez, pesquisador da Box. Leia mais na Folha (para assinantes).

Atendimento somente para os casos de urgência e emergência.

ITABUNA: A falta de acordo entre a prefeitura de Itabuna e a Secretaria de Saúde do Estado começa a prejudicar a população de 120 municípios. A partir desta segunda-feira (13), o Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães, de Itabuna, que é municipal, não atenderá mais a pacientes de outras cidades da região, com exceção somente para os casos de urgência e emergência.

A unidade recebia mensalmente R$ 1,5 milhão do governo para dar conta do atendimento de toda a região, mas a administração local, em renegociação contratual, solicitou um aumento para R$ 2 milhões. Uma contraproposta da Sesab incluía no contrato uma cláusula de produtividade para a liberação de verbas, o que não agradou os gestores da cidade.

Sem um novo convênio, o superintendente de Gestão dos Sistemas de Regulação da Atenção à Saúde, Andrés Castro Alonso Filho, enviou ofício à prefeitura para avisar que “a partir da competência de junho/2011, o pagamento do Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães será realizado apenas em valores relativos aos serviços efetivamente prestados”. Informações do Pimenta na Muqueca.

Obra de mais de 6 milhões sendo degradada pela ação do tempo

ITAPETINGA: As obras de saneamento básico e tratamento de esgotos, que culminariam com a despoluição do rio Catolé, foram totalmente abandonadas pela atual administração do município, causando prejuizo que pode superar a casa dos 6 milhões de reais. As obras, iniciadas ainda no governo do ex-prefeito Michel Hagge, foram totalmente financiadas pela Caixa Econômica Federal, após aprovação unânime pela Câmara de Vereadores, autorizando o empréstimo.

Instalações ao lado dos tanque de tratamento foram depredadas

Ao deixar o governo, o ex-prefeito já havia utilizado pouco mais de 40% dos recursos liberados pela Caixa, deixando para o atual gestor cerca de 3 milhões de duzantos mil reais, na própria Caixa, para que desse prosseguimento à obra, o que não ocorreu, por descaso e incompetência da atual equipe de governo. Por conta disto, o município está com um tremendo abacaxi nas mãos, tendo que pagar as prestações do empréstimo à Caixa, enquanto as obras já realizadas estão se deteriorando e sendo depredadas.

Tanques receberiam os esgotos, tratando-os e despoluindo o rio Catolé

Na tentativa de dar explicações aos requerimentos e indagações do vereador Alfredo Cabral (PSC), o diretor do SAAE, engenheiro Altamirando, disse, em sessão da câmara de vereadores, que estaria “tentando reformular o projeto“, para submeter à apreciação da Caixa, etc,etc… Enquanto isto, os mais de 6 milhões de reais destinados a tão importante obra evaporam, sem ao menos terem sido utilizados na sua integralidade, por puro descaso e incompetência do prefeito e sua fraca equipe.

E o rio Catolé continua a pedir SOCORRO ! 

Por DAVI FERRAZ

Professores em greve resistem

No final da tarde desta sexta-feira (10),  a Justiça (8ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador) comunicou às Associações de Docentes (ADUSFS e ADUSC) a extensão dos efeitos da liminar da Ação Civil Pública em favor do Estado da Bahia proferida no último dia 31 de maio alegando que a greve na Universidade do Estado da Bahia (UNEB) era ilegal, determinando o imediato retorno às atividades em 48 horas. 

Da mesma forma, o juiz Mario Soares Caymmi Gomes, alega que a greve está comprometendo o ano letivo do alunado, considerando-a ilegal haja vista a educação ser um direito de relevância pública, além de afirmar que não há registro de negociação por parte dos grevistas e de que não houve a comunicação prévia conforme exigida pela legislação.

O assessor jurídico, Erick Menezes, explicou a ilegalidade da liminar: “Primeiramente porque trata de uma decisão em primeira instância e segundo porque já há um despacho do TJ que se sobrepõe a esta, não podendo ser contrariada”. Nesta segunda-feira (13), o assessor irá ao Tribunal de Justiça pedir a desconsideração e arquivamento da decisão. Informações Blog do Anderson