:: 1/set/2011 . 21:30

Vereador Dedé ficou sem partido

ITAPETINGA: Uma revelação surpreendente causou espanto e agitou a sessão da Câmara de Vereadores, na noite desta quinta-feira. Ao usar a palavra, durante o pequeno expediente, o vereador Dedé Morais, eleito em 2008 pelo PT, revelou que ao visitar o cartório eleitoral da 140ª Zona, foi surpreendido com a informação de que seu nome não mais constava na lista de filiados do PT e que estava sem partido.

Em seu discurso, o vereador mostrou indignação com a direção do PT local e com o grupo político do prefeito Zé Carlos, atribuindo a eles uma verdadeira “armação”, para cortá-lo do partido, de forma traiçoeira e desrespeitosa, com o fim de impedir a sua candidatura à reeleição, por falta de filiação partidária.

Segundo a legislação eleitoral, os partidos políticos são obrigados a atualizar as listas de filiados nos meses de abril e outubro de cada ano, mas não têm o poder de cortar nenhum filiado, a não ser mediante pedido de desfiliação do próprio eleitor, que tem também a obrigação de comunicar a sua desfiliação, por escrito, ao cartório eleitoral.

A desfiliação do vereador Dedé, portanto, foi proposital e criminosa, ocorrendo o mesmo com o ex-presidente do Diretório Municipal do PT, Gilvan Olegário e o suplente de vereador Viana, que tiveram também os seus nomes eliminados das listagens do PT, encaminhadas ao TSE. Coincidentemente, os ‘eliminados’ vêm divergindo dos diretrizes do partido e dos rumos da administração municipal.

Por ironia, o boicote ao vereador Dedé acaba lhe beneficiando, pois agora poderá se filiar a outra agremiação partidária, sem correr o risco de perder o mandato, por força da lei de fidelidade partidária.

Por DAVI FERRAZ

Vereador Alfredo Cabral ladeado por Lucas Lopes e Frederico Vésper

ITAPETINGA: O vereador Alfredo Cabral recebeu, nesta quarta-feira, a visita de Frederico Vésper e Lucas Lopes, assessores e coordenadores políticos da deputada estadual Ângela Sousa (PSC), que vieram a Itapetinga com uma missão especial: convencer o vereador Alfredo a aceitar o desafio de candidatar-se a prefeito, em 2012, pelo PSC, ou pelo PSD, partido para o qual a deputada Ângela pretende migrar-se, assim que o registro da nova agremiação for homologado pelo TSE.

Surpreso com o convite a a manifestação de apoio irrestrito da deputada e do partido, Alfredo preferiu adotar a cautela que lhe é peculiar e aguardar o desenrolar dos acontecimentos políticos em Itapetinga, para então adotar uma posição a respeito do seu futuro político. A proposta da deputada Ângela deve ficar em stand by, mas Alfredo não descarta nenhuma possibilidade.

Por DAVI FERRAZ

Foto: Sudoeste Hoje

ITAPETINGA: Na manhã desta quinta-feira (01), professores e alunos do Instituto Federal da Bahia , campus de Itapetinga, realizaram uma manifestação pelas ruas da cidade, divulgando para a comunidade os motivos da greve dos docentes, que teve início desde o dia 1º de agosto.

Durante a manifestação, que começou na praça Dairy Valley e percorreu as ruas do centro da cidade, professores e alunos do IFBAIANO distribuíram panfletos  e exibiram faixas, como forma de esclarecer à população os motivos da paralisação por tempo indeterminado. A greve se estende a todas as instituições da rede federal de ensino do país, vinculados ao sindicato SINASEFE.

Da REDAÇÃO

Após 9 horas de debate e muita confusão, os deputados estaduais baianos aprovaram, às 23h55 desta quarta-feira (31), o Projeto de Lei 19.394/2011, que institui mudanças no Planserv (plano de saúde dos servidores estaduais), entre elas a polêmica criação do “fator moderador” no número de consultas, exames e emergências de cada beneficiário.

O resultado da votação registrou 39 votos favoráveis e 20 contrários à proposta. Os parlamentares Gildásio Penedo e Rogério Andrade (ambos do DEM, mas que estão de malas prontas para o PSD), faltaram à apreciação da matéria e terão seus pontos cortados do salário. Aderbal Caldas (PP), de licença médica, também não votou.

Conforme o texto acatado pelos parlamentares, o número de consultas foi limitado a doze por ano; o de exames a 30; e a restrição a consultas de urgência e emergência a dez (todos os procedimentos adotados durante as emergências não entram na cota). A proposta prevê que, no mês em que o servidor extrapolar a cota, começará a pagar contribuições por cada procedimento adicional realizado (R$ 10 por exame, R$ 7 por emergência e R$ 6 por consulta). Esta cobrança, entretanto, será limitada a R$ 30 por mês por categoria – após extrapolado o limite, se o servidor realizar 5 consultas de emergência, por exemplo, não pagará R$ 50, mas R$ 30.

Excetua-se desta norma os servidores que possuem algum tipo de doença crônica ou está em tratamento. As crianças que possuem até 12 anos de idade têm um limite maior de consultas – 24 ao ano. A lei entrará em vigor imediatamente após a sanção do governador Jaques Wagner (PT). BN