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:: 5/out/2011 . 20:38

PCdoB QUER SUSPENDER FILIAÇÃO DE CANDIDATO ‘MATA-CACHORRO’

Alguns dos 47 cães envenenados pelo ex-prefeito

JACUÍPE: Informes chegados há pouco ao dão conta de que o PCdoB pode suspender, ainda amanhã, a filiação do fazendeiro João Barros de Oliveira, conhecido como João de Roque, ex-prefeito de Conceição do Jacuípe, acusado de ter cometido um “cãocídio” numa localidade conhecida como São Bento do Inhatá, distrito da cidade, na qual teria cruelmente assassinado com veneno 47 cães, um gato e três galinhas em “retaliação” à morte de um bezerro de sua propriedade. O veneno usado pelo ex-prefeito foi tão poderoso que até um urubu que tentou se banquetear com os corpos também morreu. João de Roque, que está sendo chamado de serial killer canino na cidade, filiou-se à legenda para disputar uma nova eleição de prefeito em Conceição do Jacuípe, mas depois das denúncias sobre o crime a Associação Protetora dos Animais e o Ministério Público estariam pressionando o PCdoB para anular a filiação.

COMISSÃO DO SENADO APROVA FIM DAS COLIGAÇÕES PARA DEPUTADO E VEREADOR

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado aprovou, nesta quarta-feira (5,) a proposta de emenda à Constituição que acaba com as coligações partidárias nas eleições proporcionais (PEC 40/2011). O projeto segue para votação em plenário da Casa Legislativa. “A proposta acabará com os partidos de apenas um candidato, que se encostam em uma coligação para se fortalecer” afirmou o relator, senador Valdir Raupp (PMDB-RO). De acordo com a proposta, são admitidas coligações apenas nas eleições majoritárias para presidente, governador, prefeito e senador. O texto mantém as regras que asseguram a autonomia dos partidos para se estruturar e organizar internamente, ao prever em estatutos as normas de fidelidade e organização partidária. De acordo com o texto da PEC, que altera o artigo 17 da Constituição Federal, a justificativa para a mudança é que “na experiência brasileira as coligações eleitorais nas coligações proporcionais, em geral, constituem uniões passageiras, estabelecidas apenas durante o período eleitoral por mera conveniência, sem qualquer afinidade entre partidos coligados ao tocando do programa de governo ou ideologia”.

CALÇAMENTO PARA AMIGOS

Veja o e-mail que recebemos de um leitor: “Davi, gostaria de denunciar o fato da prefeitura está calçando pedaços de ruas, afim de beneficiar apenas casas que serão vendidas pelo financiamento da Caixa. Ex.: Av. das Acácias, logo após a farmácia 24 Horas e Av. Hermógenes de Melo Tb no Quintas do Morumbi onde estão sendo construídas 03 casas e já se comenta que o calçamento que o vai ser feito só em frente das mesmas, enquanto o restante da avenida nem esgoto tem e há mais de 06 anos que nem um trator passa no local, tornando a rua impossível de se passar de carro ou mesmo a pé. E ainda tem gente que acha que fico inventando coisas.

TAXAÇÃO DE CALÇADO CHINÊS BENEFICIA AZALÉIA

Um pleito do governo baiano para proteger a indústria calçadista local finalmente foi atendido por Brasília, com a implantação de uma série de barreiras para conter a invasão do produto chinês no mercado brasileiro. Uma portaria publicada pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), pasta vinculada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, nesta terça-feira (4), coloca o calçado chinês na categoria de “importações de licença não automática”. A medida, na prática, faz a importação do material ser condicionada a uma autorização do governo brasileiro, o que pode levar até 60 dias. “Defendemos publicamente esta medida […] que vai estimular e proteger a indústria calçadista da concorrência predatória. Não podemos perder nossos empregos e garantir os dos chineses. A medida também implica na investigação, entre seis e nove meses, da prática de dumping. Caso ele se  confirme, o governo brasileiro poderá sobretaxar os calçados”, explicou o secretário estadual da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia. O titular da pasta lembrou que representantes da indústria nacional alertavam há tempos da prática ilícita executada pelos importadores. “Era uma verdadeira farra. Bastava ter uma empresa, fazer o pedido e a guia de importação era automaticamente concedida. A indústria de calçados mostrou como era fácil, inclusive usando, de pilhéria, importadoras com os nomes dos presidente Lula e Dilma. Agora, tudo isso acabou”, comemorou o secretário. BN


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