:: 3/nov/2011 . 19:42

Esta tem sido a cena mais comum nas sessões legislativas da Câmara de Vereadores de Itapetinga. Depois da abertura da CPI da Vidal, a bancada do prefeito tem boicotado as sessões, para não dar quorum. Mas os subsídios são pagos integralmente, sem desconto das injustificáveis ausências. Foto: arquivo Sudoeste Hoje

ITAPETINGA: Se o presidente da Câmara Municipal aplicasse com um mínimo de rigor o Regimento Interno da casa e desse um pouco de atenção à opinião pública, descontaria dos vereadores faltosos as sessões em que eles não comparecem. A ausência reiterada de alguns vereadores às sessões legislativas é vergonhosa e o presidente João de Deus precisa dar um basta nesta situação, aplicando a lei.

Segundo matéria publicada no Tribuna de Itapetinga, o presidente da câmara tomou conhecimento da insatisfação da sociedade itapetinguense durante entrevista que concedeu, nesta terça-feira, ao programa de rádio Passando em Revista, tendo, inclusive admitido o problema.

A ausência de vereadores às sessões legislativas não é nenhuma novidade, mas últimamente eles tem extrapolado e várias sessões foram canceladas por falta de quórum, fato que vem revoltando a população. Com raríssimas exceções, os ‘dignos’ representantes da comuna ganham na maior ‘marmota‘, sem fazerem absolutamente nada. Segundo o site Tribuna de Itapetinga, os mais mais faltosos são os ‘romildistas’ Jacy Almeida, José Roberto Menezes e Nilton Bicheiro, que só aparecem para receber a grana do contribuinte. O site informa, ainda, que o vereador Jacy Bó teria dito que prefere  “ficar em casa dormindo do quer ir nas sessões”.

Além dos gordos subsídios pagos pela comunidade, alguns vereadores recebem outros ‘incentivos’, para dar apoio irrestrito ao prefeito e abafar as irregularidades denunciadas pelos vereadores da oposição.

Da Redação

Com informações do Tribuna de Itapetinga

O Supremo Tribunal Federal, em uma decisão aguardada, estabeleceu que, doravante, quem dirigir bêbado, mesmo sem cometer acidentes, responderá por crime. O Estado de S.Paulo noticiou, que, a partir de uma discussão sobre a Lei Seca e bafômetro, as próximas sentenças indicarão que ingerir bebida alcoólica e dirigir será crime. Antes, só havia crime se o bêbado causasse algum dano ou agisse de forma imprudente. Mas, apesar da mudança, muitos juízes continuaram com o antigo entendimento, considerando na prática a lei seca ilegal. Citando precedente da ministra Ellen Gracie, o relator do STF, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou ser irrelevante indagar se o comportamento do motorista embriagado atingiu ou não algum bem. “É como o porte de armas. Não é preciso que alguém pratique efetivamente um ilícito com emprego da arma. O simples porte constitui crime de perigo abstrato porque outros bens estão em jogo”, argumentou. A pena para quem dirige bêbado varia entre seis meses a três anos. Advogados ouvidos pelo Estadão, como o doutor em Direito Constitucional Sergio Resende de Barros, acreditam que a decisão do STF deve reduzir as chances de motoristas infratores. BN