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:: 20/dez/2011 . 21:55

PIOR QUE NA GUERRA

Em 30 anos, o Brasil ultrapassou a marca de 1 milhão de vítimas de homicídio. Dados do Mapa da Violência 2012, divulgado ontem (14), pelo Instituto Sangari, apontam que o número de homicídios passou de 13,9 mil em 1980 para 49,9 mil em 2010, o que representa um aumento de 259%. Com o crescimento da população nesses 30 anos, a taxa de homicídios passou de 11,7 em cada grupo de 100 mil habitantes em 1980 para 26,2 em 2010.

De acordo com o relatório, a média anual de mortes por homicídio no país supera o número de vítimas de enfrentamentos armados no mundo. Entre 2004 e 2007, 169,5 mil pessoas morreram nos 12 maiores conflitos mundiais. No Brasil, o número de mortes por homicídio nesse mesmo período foi 192,8 mil.

“Fica difícil compreender como, em um país sem conflitos religiosos ou étnicos, de cor ou de raça, sem disputas territoriais ou de fronteiras, sem guerra civil ou enfrentamentos políticos violentos, consegue-se exterminar mais cidadãos do que na maior parte dos conflitos armados existentes no mundo”, diz o documento.

BRAZILIAN PRESS

JUSTIÇA DERRUBA AUMENTO DE PEDÁGIO COBRADO PELA VIA-BAHIA

Via-Bahia tem 48 hs para suspender aumento de pedágio nas BRs 324 e 116

A Justiça Federal acatou liminar e suspendeu nesta terça-feira (20) o reajuste da tarifa do pedágio da BR-324 e da BR-116. De acordo com o site Fala Bahia, o juiz Wagner Mota Alves, titular da 1ª Vara Federal da cidade de Feira de Santana, entendeu que o reajuste autorizado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a favor da concessionária Via Bahia traria transtornos aos usuários, tendo em vista que a própria tarifa do pedágio se encontra em discussão judicial. O aumento entrou em vigor no dia 14 de dezembro, nas duas praças de pedágio da BR-324, que liga Salvador a Feira, e na BR-116, de Feira até a divisa com Minas Gerais. Na BR-324, o reajuste médio foi de 9,33% enquanto que na BR-116 o aumento foi de 8,97%. Caso a concessionária não acate a determinação em 48h, a empresa terá que pagar uma multa de R$ 75 mil por dia de descumprimento. A bancada de oposição da Assembleia Legislativa, que reúne os partidos DEM, PSDB, PMDB, PTN, PRP e PR entrou com uma ação cautelar na Justiça Federal solicitando o cancelamento do aumento. Deputados governistas e senadores também acionaram a Justiça contra o aumento.

Correio

SERÁ QUE O SECRETÁRIO NÃO VIU?

Moradores e comerciantes da rua Itambé vêm reclamando, há mais de um ano, do entulho e material de construção que vem sendo colocado no meio da movimentada via pública, de forma irresponsável e perigosa. Há relatos de que já houve até um acidente envolvendo um veículo. Outra irregularidade que pode ser constatada na obra é o tapume que ocupa toda a calçada, obrigando os pedestres a desviarem para o meio da rua. A obra fica a apenas uma quadra da Secretaria Municipal de Urbanismo, que não fiscaliza nada. Uma vergonha. Foto: SUDOESTE HOJE

HERALDO ROCHA COBRA SOLUÇÃO DE WAGNER PARA DESEMPREGADOS DA AZALÉIA

A Bahia quer saber qual é a solução do governador Jaques Wagner para o problema social causado pelo fechamento de seis fábricas da Vulcabras/Azaleia no estado”, cobra o vice-presidente estadual do Democratas, Heraldo Rocha.

Para Rocha, não faz sentido o governador ficar viajando com a justificativa de atrair investimentos, não conseguir nada, e 1.800 trabalhadores das cidades de Potiraguá, Itarantim, Maiquinique, Ibicuí, Iguaí e Itati, onde estavam as fábricas, perderem seus empregos. “O pólo calçadista iniciou o processo de industrialização do interior baiano e, pelo descaso do atual governo, está se acabando, a exemplo do que se vê com a decadência do Pelourinho”, alerta o democrata.

Heraldo Rocha acompanhou de perto a implantação das indústrias que estão se fechando. “Vi o desenvolvimento e a geração de empregos que causou a chegada da fábrica em Maiquinique, onde a produção de calçados é a principal fonte de renda para a maior parte da população”.

O líder oposicionista não entende a surpresa do secretário estadual de indústria e comércio, James Correia, com o fechamento das fábricas. “Quem está surpreso sou eu em constatar que o atual secretário da indústria não sabe nada sobre o setor de sua responsabilidade. Triste Bahia…”.


ONDE ESTACIONAR?

Na praça Augusto Carvalho a disputa por uma vaga aumentou, desde o fim da Zona Azul. Não há vagas nem para motos.

ITAPETINGA: Estacionar um veículo no centro de Itapetinga virou uma verdadeira ‘via crucis’. O que já era difícil, tornou-se quase impossível, depois que a Comutran resolveu acabar com a Zona Azul. Com a limitação de vagas e um número sempre crescente de veículos, o desrespeito às leis de trânsito virou a alternativa mais ‘viável’ para quem precisa trafegar e estacionar no centro comercial da cidade. Com a nova sinalização horizontal, que exagerou na quantidade de ‘vagas reservadas’, o espaço para estacionamento acabou diminuindo e facilitando o descumprimento da lei. Veja as fotos:

A cena mais comum são motos ocupando espaços de estacionamento destinados a automóveis e carga e descarga. Falta fiscalização por parte da Comutran.

Motocicletas disputam com automóveis os poucos espaços que ainda restam na praça Augusto de Carvalho, onde os taxistas têm primazia e ocupam a maior parte do canteiro central.


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