Um pastor da Igreja Batista da Graça, em Vitória da Conquista, acusou membros de sua congregação de terem provocado sua demissão por conta de sua defesa para que um jovem homossexual continuasse a frequentar o culto. Sérgio Emílio Meira Santos alegou que o adolescente de 16 anos era discriminado por fieis e que seu pai chegou a prestar queixa na delegacia da cidade, nesta segunda-feira (9). O caso ganhou repercussão no Fórum Baiano de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros, que emitiu uma note em repúdio à suposta perseguição apontada pelo religioso. “Entendemos que a luta pelos direitos humanos, independente dos locais frequentados pelos LGBT, deve ser pautada na concepção desses direitos como o conjunto de condições de dignidade e integridade física e psicológica inalienáveis a qualquer pessoa. Conclamamos toda a sociedade de Vitória da Conquista e da Bahia a não mais ocultar casos como esses, afinal, é necessário romper padrões dominantes, uma vez que os direitos civis e a vida digna têm que ser os parâmetros para tomada de decisão, incluindo a criminalização de quaisquer atos que contrariem essa premissa”, diz um trecho da carta aberta do grupo. Informações do Blog do Anderson.