Quem alimentava a esperança de que Michel Hagge abriria o jogo sobre a sucessão municipal, ficou mais uma vez frustrado. Na entrevista de sábado, no programa ‘Boca do Povo’, o ex-prefeito apenas requentou as críticas que já vinha fazendo em relação à administração do prefeito Zé Carlos, mas evitou falar em sucessão, adiando a sua escolha para ‘mais adiante’. Há quem diga que o peemedebista pediu a Zé Elias para não tocar no assunto durante a entrevista, para evitar especulações e não ‘atropelar’ o jogo sucessório. Assim foi feito…

JOGO ARRISCADO

Acho arriscado o jogo do PMDB e Democratas, que adiam, a todo custo, a escolha e lançamento dos seus pré-candidatos. Temos conversado com as pessoas e todas são unânimes em afirmar que os nomes dos candidatos de oposição já deveriam estar nas ruas, até mesmo porque as lideranças mais conhecidas, como Michel e Zé Otávio, afirmam que estão fora do páreo. Se isto for verdade, há uma enorme contradição, pois à medida que o processo eleitoral se afunila, fica difícil massificar os nomes de novas lideranças. A não ser…

FAZENDO O PÉ-DE-MEIA

Ganhar de Zé Carlos na próxima eleição é mais fácil que ‘tirar pirulito da boca de menino’, como diz o ditado popular. Ao contrário do muitos imaginam, o grupo do prefeito não está fazendo ‘caixa’ para a campanha, mas o próprio ‘pé-de-meia’. Formado por pessoas sem qualquer comprometimento político partidário, o grupo político do prefeito não passa de um agrupamento de verdadeiros oportunistas, sem nenhuma exceção, que só pensam em se dar bem a todo custo e que não vão meter a mão no bolso, senão para encher ainda mais. Basta que as oposições se entendam e escolham um ‘cidadão de bem’, sem os antigos vícios políticos e com pouca rejeição, para desbancar a trupe de ‘comes-feira’ do prefeito, sem nenhuma dificuldade. Talvez seja este o motivo da ‘cautela’ de Michel e Zé Otávio…

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