NINGUÉM ME AMA, NINGUÉM ME QUER…
Grupo ‘romildista’ acabou ficando isolado e vai às eleições sem perspectivas
ITAPETINGA: Se achando mais esperto do que o rei, o vereador Romildo Teixeira (PDT) bolou um plano político, que para ele e seus adeptos, parecia perfeito: formar um bloco forte de vereadores para barganhar cargos oficiais e outras vantagens do poder, podendo até servir de ‘fiel da balança’ na sucessão municipal.
O bloco parlamentar de Romildo foi formado com a adesão dos vereadores Jaci Bó, Valdeir, Nilton Bicheiro e Zé Roberto, além de um sem número de ex-vereadores aposentados politicamente, mas pendurados nas tetas da prefeitura e da câmara de vereadores. Todos ‘boa gente’, tirando os defeitos, é claro.
Na primeira tarefa, que foi a troca de apoio parlamentar por cargos, gasolina, mensalinhos, locações de veículos e mais uma infinidade de vantagens ilícitas, o ‘Bloco de Romildo’ foi feliz, e ainda é, porque todos estão lá nos seus devidos lugares, desfrutando das benesses que lhes foram concedidas pelo chefe do executivo.
Neste ponto, Zé Carlos foi ‘correto’, pois cumpriu, tintim por tintim, o que foi acertado com Romildo e sua cambada de aproveitadores. Romildo e seus asseclas também cumpriram a sua parte, votando em todos os projetos feitos nas coxas pela assessoria do prefeito, o que garantiu a ‘governabilidade’.
Achando-se prestigiado e na liderança de um grupo parlamentar ‘forte’, o insaciável Romildo engrossou o cangote e passou a vislumbrar voos mais altos, exigindo que o PT aceitasse o seu pupilo ‘Tiquinho’ como vice na chapa encabeçada pelo prefeito. Deu com os burros n’água e saiu chorando pelos cantos. Foi às rádios, ameaçou lançar o seu ‘poca urna’ como candidato a prefeito pelo PDT, mas ninguém lhe deu ouvidos. Bateu de porta em porta, propondo coligação com qualquer um que o aceitasse, inclusive com os candidatos da oposição, mas ninguém topou se misturar com ele e sua cambada de indesejáveis.
Acabou ficando sozinho, na rua da amargura, e vai ter que assistir a banda passar, tocando a sua marcha fúnebre, com já havíamos previsto a cerca de dois anos atrás. Sabedoria demais, dá nisto…
Por Davi Ferraz