ITAPETINGA: Depois da gastança eleitoral desenfreada, uma enorme preocupação vem quebrando as cabeças do prefeito Zé Carlos e seus auxiliares de ‘confiança’: como pagar os compromissos de campanha política, sem cortar despesas e sacrificar os seus ‘combativos’ amigos e correligionários?

Sabe-se, por todos cantos da cidade, que parte das despesas de campanha foi tocada com recursos públicos, o que foi constatado através de publicações no próprio Diário Oficial do Município, de licitações para confecção de camisetas e locação de sonorização, palanques toldos etc, denunciados pela imprensa e objeto de apuração pelo Ministério Público e Justiça Eleitoral.

Entretanto, sabe-se também que o pagamento de ‘certas despesas’ de campanha foram realizados com dinheiro vivo, oriundo de empréstimos contraídos no chamado ‘mercado financeiro informal’ (agiotagem), dando como garantia parte dos bens imóveis do próprio prefeito, já que o seu irmão-secretário e o seu vice alegam não possuí-los, o que pode lhe gerar enormes prejuízos em um futuro bem próximo, como já prevíamos há cerca de 3 anos atrás.

Com os cofres da prefeitura exauridos de tantas sangrias desnecessárias e as receitas municipais bloqueadas por entidades governamentais (INSS, Receita Federal, Justiça do Trabalho), essas dívidas só poderão ser honradas com a entrega dos bens dados em garantia ou através de cortes profundos nas despesas municipais, como a demissão em massa de servidores contratados e terceirizados, a rescisão de certos contratos desvantajosos para o município, corte de comissões e benesses aos detentores de cargos de confiança, corte de ajudas a entidades civis e religiosas e,  por fim, cancelamento de festas e comemorações.

A conta da farra eleitoral é salgada e pode chegar à casa dos R$ 4 milhões de reais, devendo sair do bolso do contribuinte, como sempre, pois nenhum político que ‘se preza’ entra nesse ramo para perder dinheiro.

Por Davi Ferraz

 

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