O policial que conseguiu matar o autor do massacre ocorrido no último sábado (24) em Jussiape quase atingiu um refém por causa de uma manobra do atirador, relatou nesta segunda-feira (26) o deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), em entrevista ao programa Acorda pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5. De acordo com o parlamentar, o homem que matou o prefeito e a primeira-dama do município fez o refém que mantinha segurar duas armas. “Quando o policial chegou, achou que o refém estava agindo com ele. Mas ele foi muito vivo quando o bandido morreu, se ajoelhou e disse que era refém”, contou. Nilo declarou que o crime não foi político. “Foi um cidadão que surtou e fez uma lista de 50 pessoas que queria matar. Ele tinha um quiosque e botou na cabeça que o prefeito estava perseguindo ele. Infelizmente, morreram quatro pessoas”, lamentou.

RIXA COM O PREFEITO

Autor do assassinato do prefeito e primeira-dama de Jussiape, Claudionor Galvão de Oliveira tinha uma rixa com o gestor por ter cancelado um contrato de concessão de um estabelecimento. Segundo informações do Correio, o homem, mais conhecido como Colon, mantinha um bar em um quiosque público e ganhou o direito de explorar o local em 2009, época em que seu amigo pessoal, Vagner Neves Freitas, era prefeito da cidade. Com a cassação de Vagner em 2010, assumiu a administração municipal Procópio Alencar,  que encontrou irregularidades na licitação e cancelou o contrato de concessão. No último sábado, Colon matou Procópio, assim como a esposa do gestor, Jandira, e o diretor da Embasa, Oderlange Novaes. O autor do massacre espalhou terror pela cidade por praticamente uma hora, ao perseguir inimigos. Antes de ser morto, Colon ainda baleou dois policiais. BN

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