Jesulino, Adroaldo e Gideão abandonaram seus municípios  depois de derrotados  

Os novos prefeitos de Itororó (Marco Brito), Itarantim (Paulo Fernandes) e Maiquinique (Menininha), não têm nenhum motivo para comemorarem o início dos seus governos, pela mesma razão: encontraram os cofres dos seus municípios totalmente saqueados por seus antecessores, salários atrasados, dívidas impagáveis e infra-estrutura arrasada.

Em Itororó, onde o ex-prefeito Adroaldo Almeida (PT) abandonou a cidade logo depois da derrota, não permitindo a transição de governo como recomenda a Lei de Responsabilidade Fiscal, a situação é gravíssima, o que obrigou ao novo prefeito Marco Brito contratar uma empresa de auditoria, para tomar pé da calamidade que encontrou na prefeitura.

Alheio a tudo e a todos, Adroaldo foi visto caminhando despreocupadamente pela orla de Ilhéus, durante os feriados de fim-de-ano, enquanto um credor desesperado da prefeitura jogava gasolina na sua casa e tentava tocar fogo. A casa do ex-gestor só não virou cinzas, devido à interferência da polícia, que chegou a tempo de impediu o desastre. A população está revoltada e Adroaldo é considerado persona non grata no município.

Em Itarantim e Maiquinique o abandono dos ex-gestores Gideão Matos e Jesulino Porto, depois do resultado das eleições, também deixou as duas cidades em petição de miséria, com salários atrasados, lixo sem recolher espalhado pelas ruas durante semanas, dívidas imensas com fornecedores e os cofres públicos zerados.

O ex-gestor de Itarantim, Gideão Matos, que já responde a uma infinidade de processos por desvio de verbas federais, deverá responder a muitos outros, em várias esferas da justiça, pelo sem número de irregularidades que cometeu em seu último governo, à frente do município de Itarantim. Isto é garante o novo prefeito Paulo Fernandes.

Isto é caso de polícia e não de justiça…

Por Davi Ferraz