ITAPETINGA: O prefeito de Itapetinga, José Carlos Moura (PT) tem se destacado mais pela sua ausência na prefeitura do que pelas suas aparições, que são raríssimas. O cara só aparece na cidade quando a sua presença é estritamente necessária, e olha lá. Na sua diplomação, por exemplo, Zé Carlos não deu as caras e mandou a primeira dama receber o diploma de prefeito em seu lugar, na maior palhaçada oficial já ocorrida nos picadeiros municipais, desde os primórdios da cidade.

O seu último afastamento informal já dura desde o resultado das eleições, há quase 4 meses, e nesse período ele só compareceu ao município no dia da posse, puxado pelo cabresto. Se dependesse da sua habitual ‘disposição’, repetiria o episódio do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que até hoje não apareceu para tomar posse, por motivo de doença grave, enquanto o nosso alcaide goza da mais ‘perfeita’ saúde, como afirmam seus parentes e correligionários.

Para não macular a sua imagem junto aos seus ‘fiéis’ seguidores, Zé Carlos liga diariamente para seus auxiliares, dando ‘boas novas’ e repetindo a velha desculpa de que está ‘buscando recursos para o município’, junto ao governo, quando todo sabe que ele, na verdade, está desfrutando da sua habitual ‘agenda de lazer’, seja no Shopping Barra ou no Bar de Geraldo, no bairro da Graça em Salvador, onde é considerado habitué.

As ausências constantes do chefe do executivo são ilegais e extremamente perigosas, dando margem para que os aproveitadores de plantão deitem e rolem com o dinheiro público, devido à falta de comando na prefeitura, onde todo mundo bate a cabeça e não sabe quem realmente dá as ordens.

Outro fato injustificável é a decisão de não transmitir o cargo ao vice-prefeito, numa demonstração inequívoca de falta de confiança. Mas Alécio, que não é batizado, não se faz de rogado e frequenta o gabinete diariamente, comandando o maior esquema de nepotismo já visto na história do município, com o beneplácito do faltoso chefe e sob a censura da indignada população.

Prefeito é funcionário público e pode também perder o emprego por falta, como qualquer outro servidor. Basta dar uma olhadinha na Lei Orgânica do Município e na Constituição Federal.  Se ao menos tivéssemos oposição…

Por Davi Ferraz

 

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