ITAPETINGA: FRITURA POLÍTICA PODERÁ DERRUBAR SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
Blog do Zé Ferreira
A fritura é uma técnica culinária que consiste em preparar alimentos mergulhando os ingredientes (peixe, carne ou legumes) em óleo (ou outra gordura) a alta temperatura.Fritar na política é expor um agente a sucessivos desgastes até se sentir incomodado e pedir pra sair devido a uma situação insustentável. Não é outra coisa que tem acontecido ultimamente com o vice-prefeito Alécio Chaves e sua esposa a Secretária de Educação Eliene Chaves. O pior de tudo é que na maioria das vezes a munição chega aos veículos de comunicação por integrantes do próprio governo que o agente integra. É o chamado fogo amigo.
Alécio quando era Secretário a mando do prefeito não convocou os concursados aprovados para trabalhar com os contratados aliados do governo. Não democratizou as escolas convocando eleições diretas para diretor como é prática no Governo do Estado e ainda por cima desviou de finalidade recursos do FUNDEB, que os professores, até hoje, cobram devolução.
Alécio foi utilizado para conquistar os votos evangélicos e o Prefeito reeleito não poupou esforço para financiar as programações evangélicas em detrimento dos católicos. Agora fortalecido como vice-prefeito, estando sua esposa na Educação começou a participar mais efetivamente da vida do PT e sonhava ser candidato futuramente a prefeito.
Como político influente arranjou empregos para muitos amigos e parentes e muitos inimigos na administração. Em matéria do Sudoeste Hoje foi acusado até de desviar verba de campanha. O processo de fritura visa tornar o personagem menor que entrou no governo e sair naturalmente com a imagem arranhada, embora com situação financeira arrumada.
A secretária Eliene afirmou em emissora de rádio que não tem o poder de nomear e é uma verdade. Na prática, o agente político cobra e o prefeito nomeia. Não podemos de jeito nenhum tirar a culpa de Zé Carlos pela prática nepotista. Principalmente porque sua mulher manda mais que secretários e seu irmão já foi Secretário e ainda manda de fora no governo.
No final dos oito anos de governo a conclusão é que Zé serviu de inocente útil para políticos e agentes inescrupulosos, mas tem culpa em tudo que fez ou deixou fazer.
A sociedade espera o próximo capítulo da novela política da cidade e a grande pergunta é: A secretária de Educação se sustenta no governo?