:: 4/maio/2013 . 19:00
ITAPETINGA: NEPOTISMO DERRUBA SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO ELIENE CHAVES
Como fica agora a relação entre o vice Alécio e o prefeito Zé Carlos?
Depois dos reiterados desmentidos por parte do vice-prefeito Alécio Chaves e seus aliados, a sua esposa e secretária de Educação Eliene Chaves foi derrubada do cargo, em decorrência das graves denúncias que recaíam sobre a sua gestão na Secretaria Municipal de Educação.
Nepotismo, locação irregular de veículos, atraso na distribuição de merenda escolar, dentre outras irregularidades, foram determinantes para a saída da secretária Eliene Chaves, que herdou a pasta do seu marido Alécio, desde que este se afastou da secretaria, no ano passado, para concorrer ao cargo de vice-prefeito.
Outro fator foi o acirramento das disputas internas entre os vários grupos que compõem o governo municipal, em que Alécio e sua esposa passaram a ser ‘as bolas da vez’, para abrir espaço para gente mais articulada politicamente e com um apetite por cargos e vantagens ainda maior que o dos Chaves, que se isolaram no meio de tantas feras, achando que poderiam alçar voos ainda maiores.
Ironicamente, coube ao blogueiro amigo de Alécio e Eliene, informar a saída definitiva da secretária, em uma espécie de nota fúnebre, depois das frustradas tentativas de desmentir as matérias postadas pelo Sudoeste Hoje, informando que a saída da secretária de educação era só uma questão de dias.
O ‘pedido’ de saída já se encontra na mesa do prefeito e o decreto de exoneração deverá ser publicado ainda nesta sexta-feira, juntamente com as demissões dos demais servidores envolvidos nas denúncias que derrubaram a secretária Eliene.
A atual coordenadora da Direc 14, Sibeli Neres, está cotada para assumir o posto, em substituição à Eliene Chaves.
Por Davi Ferraz
ITORORÓ: DECISÃO DO TSE NÃO INTERFERE NO MANDATO DE MARCO BRITO
Ao contrário do que alguns imaginam e propagam, a decisão tomada pelo TSE nesta quinta-feira não altera a atual situação política em Itororó, nem tem qualquer reflexo sobre o mandato do prefeito Marco Brito (PMDB). A decisão acatou apenas um pedido dos advogados do ex-prefeito Adroaldo Almeida, formulado através de um Agravo Regimental, para sanar uma suposta falha no processo, cuja decisão havia sido tomada monocraticamente pelo Ministro Marco Aurélio de Mello, quando deveria ter sido apreciada pelo pleno do TSE.
Assim, nada muda em Itororó, até que uma decisão de mérito venha a ser adotada pela corte, considerando inelegível o atual prefeito. Fora dessa perspectiva, todas as notícias sobre o assunto não passam de mera especulação dos adversários do prefeito Marco Brito, que continua exercendo plenamente o seu mandato.
É bom lembrar que os mesmos motivos que são alegados contra Marco, recaem também sobre o ex-prefeito Adroaldo Almeida, que teve suas contas rejeitadas pelo TCM e ainda responde processo de inelegibilidade no próprio TSE.
As decisões sobre matérias dessa ordem, costumam durar mais tempo que os próprios mandatos das partes envolvidas.
Por Davi Ferraz
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