metrô

 

Se não ficar elucidado este estranho caso do cartel das licitações de obras nos metrôs do Rio, São Paulo e Brasília, a situação fica complicada para SP, porque atinge, em cheio, o PSDB. Se tal acontecer o PT, em decadência visível, com Dilma comandando a descida da ladeira do seu partido, fará festa, embora o candidato do partido à Presidência não será um tucano paulista, e sim um mineiro, Aécio Neves. Mas atinge o partido, sim, na medida em que todos são farinha do mesmo saco, que poderiam ser lançados ao mar.

Há outra questão nesta história. O mesmo cartel que a Siemens denuncia foi o responsável pelo metrozinho de Salvador, que está enferrujando sem sair do lugar. O problema agora do ferrorama é com o governo do PT baiano, que ficou com a trolha. Problema para o secretário da Casa Civil, Rui Costa. O governo baiano terá, obrigatoriamente, que requerer uma investigação dos Ministérios Públicos estadual, do Federal, e do Tribunal de Contas da União para averiguar o que se passou com o metrô que apodrece em ferrugens. De resto, o PSDB paulista tem obrigação de oferecer explicações, porque o cartel envolve desde o governo de Mário Covas a Alckmin, passando pelo de José Serra.

Samuel Celestino – BN

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