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Desde o ano passado, a população de Itapetinga vem se queixando do mau cheiro causado pela Frigorífico Sudoeste, em decorrência do processamento de resíduos de abate, em sua graxaria. O fedor é insuportável e volta de tempos em tempos, apesar das inúmeras denúncias e dos acordos (TACs) firmados com o ‘compreensivo’ promotor do meio ambiente e seu parceiro Carlos Leôncio, secretário Municipal do Meio Ambiente, que vêm prorrogando indefinidamente uma solução para o problema, como exige a legislação ambiental.

Nesta terça-feira, a fedentina voltou a se alastrar por toda a cidade, numa demonstração de desrespeito à população e de subserviência do poder público aos endinheirados empresários, que fazem o que bem querem, sob a justificativa de que geram empregos e trazem ‘benefícios’ à economia local.

O que se vê, na verdade, é um grupo empresarial com muita sede de lucros, em detrimento do bem estar da população, com o consentimento escancarado e desrespeitoso das autoridades locais, que fazem vista grossa para os graves problemas ambientais que afetam Itapetinga, a exemplo da poluição do Rio Catolé, abandono do Zoo-Matinha e o mau cheiro insuportável causado por esse Frigorífico.

Qual será a próxima desculpa?

Por Davi Ferraz

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