MEGA ESCÂNDALO DE CORRUPÇÃO BALANÇA A PETROBRÁS E O GOVERNO
Lula e Gabrielli sujaram as mãos com propinoduto da Petrobrás, diz Época
Equivale a centenas de megatons o escândalo que explodiu neste fim de semana, a partir da revista Época que está a circular. Detona a Petrobrás envolvida em corrupção (segundo a revista) de muitos e muitos milhões de dólares, o PT e o PMDB, este partido com comando numa diretoria da estatal na área internacional. A Petrobrás, diante da explosão, silenciou. Mas um dos seus ex-diretores, responsável pela mega corrupção, abriu o jogo, balançando, mais uma vez, está corrupta república tropical.
Da Bahia estariam envolvidos o ex-presidente José Sérgio Gabrielli, e um advogado, Sérgio Tourinho, que atua em Brasília, ainda segundo a denúncia da revista do grupo Globo. Tourinho chegou a assumir uma cadeira de deputado federal pela Bahia, justo no governo de Fernando Collor de Mello, de quem era amigo íntimo. Caiu, no entanto, ao tentar a reeleição. No caso, aparece como lobista e só numa operação teria recebido US$1,2 milhão, mas alega que se afastou do esquema. Em Itapetinga, Sérgio Tourinho recebeu expressiva votação em 1990, com o apoio de parcela considerável do PMDB local e produtores rurais.
Confira entrevista gravada pelo Blog do Noblat:
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/
Tudo aconteceu por etapas. A mais relatada envolve negócios efetuados na Argentina com a venda pela Petrobrás de uma refinaria em San Lorenzo a um magnata vinculado ao jogo, amigo da presidente Cristina Kristner, no valor de US$110 milhões. A denúncia, que já está em outros espaços do BN, é um emaranhado de negociatas, acerto de contas, propinas (só de Minas Gerais foram apontados cerca de 20 “beneficiados” pela corrupção). Gabrielli também nega, embora apareça várias vezes na revista.
O fato é que o escândalo tem a dimensão de placas tectônicas em movimento. O PT e o PMDB estão em situação difícil, com dinheiro dirigido para a campanha de Dilma, enquanto Lula é responsabilizado por aparelhar a estatal do petróleo abrindo espaço para a corrupção. A estatal estaria dividida em três grupos: técnicos, carreiristas e lobistas. BN