:: 15/ago/2013 . 23:29
VICE ALÉCIO CHAVES PERDE O PRESTÍGIO E OS CARGOS NA PREFEITURA
Tempos bons que não voltam mais…
ITAPETINGA: Durante o seu ‘reinado’ na Secretaria Municipal de Educação, o vice-prefeito Alécio Chaves nomeou quem bem quis e formou um verdadeiro poder paralelo, mandando e desmandando na administração municipal. O lema era o seguinte: “precisou de um bom emprego na prefeitura, puxa o saco de Alécio”. Com isto, Alécio saiu do anonimato, para se tornar figura de destaque no PT local, até virar vice-prefeito.
Por conta desse ‘prestígio’, vieram as nomeações descabidas de amigos, parentes e aderentes, para cargos ‘chaves’ na Secretaria de Educação, o que gerou uma verdadeira briga de foice no escuro com outras facções do grupo político do prefeito Zé Carlos, que resultou nas sérias denúncias de nepotismo, desvios de verbas do FUNDEB, enriquecimento ilícito do próprio Alécio e sua parentalha, levando à queda da sua esposa Eliene Chaves, do cargo de Secretária de Educação.
Por baixo e sem a endinheirada secretaria nas suas mãos, Alécio agora assiste atônito a queda de um por um dos seus ‘afilhados’, que hoje preenchem as páginas dos demitidos no Diário Oficial do Município, por ordem do prefeito Zé Carlos, que agora tem outras ‘prioridades’.
De uma lapada só, caíram Jean Claudio Gusmão, que exercia a função de chefe de Divisão de Recursos Humanos; Fábio Santos, chefe de Divisão de Educação no Campo; Marta Verônica Almeida, diretora das Escolas do Meio Rural, além de uma enxurrada de contratados por Alécio e Eliene, que também estão indo para o olho da rua. Em seus lugares, é óbvio, entram os amigos, afilhados, parentes e aderentes na nova secretária Sibele Nery, esposa do credor mor do prefeito, que cobra os seus gordos empréstimos, com juros e correção monetária.
Assim é que a vaca leiteira vai para o brejo, de vez…
Por Davi Ferraz
DEPUTADO DA OPOSIÇÃO DESDENHA DE PROCESSO MOVIDO POR WAGNER
Deputado Targino chamou Wagner de “canalha mor” e “desgraçado“
A decisão unânime do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) em dar continuidade ao processo movido pelo governador Jaques Wagner (PT) contra o deputado estadual Targino Machado (PSC), por ter sido chamado de “canalha mor” e “desgraçado“ (veja aqui e aqui), não assustou o parlamentar.
Em entrevista ao Bahia Notícias, Machado disse que existe um controle externo do judiciário. “A regra lá é: manda quem pode e obedece quem tem juízo, infelizmente. Triste justiça”, lamentou. O deputado questionou também a atuação do TJ em âmbito estadual e atacou mais uma vez o governador.. Eu tenho pena de Wagner, porque dele não tenho medo. Ando tranquilo nas ruas, diferentemente dele, que nem está podendo ir ao teatro com a sua esposa. Tem que ficar em casa tomando seu uísque solitariamente”.
O deputado prometeu ainda tentar reverter à situação e lembrou da sua imunidade parlamentar. “Vamos adotar o remédio jurídico capaz de reformar essa decisão. Como é que o parlamente pode, desprovido de imunidade, representar a população com todos os seus interesses? Wagner mandou e o órgão bateu continência para o governador”, concluiu. BN
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