ITAPETINGA: A agonia política do prefeito Zé Carlos tem aumentado nos últimos meses, e o mês de dezembro tem tudo para sepultar de vez todas as suas possibilidades de continuar à frente da prefeitura, devido às inúmeras complicações jurídicas de cercam a sua administração.

Atolado em quase uma dezena de processos judiciais, Zé Carlos nada tem feito, no decorrer deste ano, a não ser gastar com a contratação de advogados, para tentar defender seu patrimônio, que se tornou indisponível em decorrência de uma Ação Popular ajuizada face ao escândalo da Bernardo Vidal, e salvar o seu mandato, que pode ser cassado a qualquer momento, pela Justiça Eleitoral, por abuso do poder econômico e compra de votos, no pleito passado.

Acuado, o agonizante alcaide já teria manifestado o desejo de “largar tudo”, mas vem sendo “convencido” por sua equipe de governo e parentes, a não entregar os pontos, por razões óbvias.

Nesta semana, Zé Carlos tenta, em audiência que será realizada na justiça local, uma última cartada para liberar seus bens, o que é pouco provável, podendo, ainda, receber a triste notícia sobre a cassação do seu mandato, cujo processo já está concluso (pronto para julgamento), dependendo apenas da ‘canetada’ do juiz eleitoral, que tem fama de ser implacável nas decisões deste gênero.

A ação de investigação eleitoral movida pela oposição está completando um ano, neste mês de dezembro, e já passou da hora de ser julgada, seja qual for o veredicto da justiça.

Se o juiz estiver imbuído do mesmo ‘espírito republicano’ do ministro Joaquim Barbosa, 12 de dezembro (aniversário de Itapetinga) é uma boa data para passar o rodo nas mazelas municipais e acabar de vez com a agonia de Zé.

Por Davi Ferraz