meganhas

O segundo protesto contra a Copa do ano em São Paulo foi marcado pela enorme presença policial, uma tropa de pelo menos 1.000 agentes, que superou ao número de manifestantes.

A marcha, com quase mil pessoas segundo a polícia e umas 3.000 segundo os manifestantes que a transmitiram o ato ao vivo pela internet, saiu da Praça da República, no Centro, por volta das 18h. Em apenas uma hora estourou a primeira bomba, lançada pela polícia. A intenção das forças de segurança de impedir atos de vandalismo acabou frustrando um protesto que começou de forma pacífica, com tambores, gritos contra os gastos excessivos na Copa, contra a brutalidade policial e a qualidade dos serviços públicos.

A polícia deteve um grupo de cerca de 50 manifestantes que foi obrigado a se sentar no chão e acabou rodeado por quatro fileiras de policiais com mais de uma centena de agentes. Depois foram levados, algemados, em vários ônibus até as delegacias da região. O número total de detidos chegou a 230 pessoas, entre elas seis jornalistas que cobriam a manifestação e um professor da Universidade de São Paulo (USP). Outras oito pessoas acabaram feridas.

Como diziam na época da Ditadura Militar, “tinha mais meganha que agitador”. Quero ver na Copa…

Da Redação (Informações El País)

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