:: 21/mar/2014 . 23:54
GABRIELLI PODE PERDER CARGO DE SECRETÁRIO NO GOVERNO DA BAHIA
O atual secretário de Planejamento do Governo do Estado, Sérgio Gabrielli, pode perder o posto, segundo divulgou a coluna Painel da Folha. O motivo seria o fato de o também ex-presidente da Petrobras (2005 a 2012) ter feito uma declaração, nesta quinta-feira (20), que soou como contradição ao que a presidente Dilma Rousseff disse sobre a polêmica da aquisição da refinaria de Pasadena, nos EUA.
Segundo a publicação, muitos petistas ficaram insatisfeito e ele pode ser demitido do governo da Bahia. Esta semana, o jornal O Estado de S. Paulo revelou que Dilma apoiou o negócio bilionário em 2006, quando era chefe da Casa Civil do governo Lula e presidente do Conselho de Administração da Petrobras.
Ela disse que só deu seu apoio porque não tinha conhecimento das cláusulas. O “resumo técnico” que embasou a decisão, disse a presidente, não explicitava que, em caso de desentendimento com a sócia belga Astra Oil, uma das partes teria de ficar com os 50% da outra. Gabrielli disse, entretanto, que as cláusulas que obrigaram a estatal brasileira a ficar com toda a planta são “normais em negociações de grandes empresas”.
Por causa da negociação, foram gastos com o negócio mais de US$ 1 bilhão, já que o desentendimento surgiu e a Petrobras, que havia pago US$ 360 milhões em 2006 por metade da refinaria, teve que desembolsar mais US$ 820 milhões em 2012. O pagamento ocorreu após um longo litígio com os belgas.
LULA ACREDITA QUE DILMA DEU “TIRO NO PÉ” AO FALAR SOBRE REFINARIA
Em conversas reservadas, o ex-presidente Lula classificou como um ‘tiro no pé” as críticas feitas por Dilma Rousseff sobre o embasamento técnico e jurídico apresentado para a compra, pela Petrobras, da refinaria em Pasadena (EUA), durante seu governo, em 2006. Segundo a Folha de S. Paulo, Lula considerou errada a estratégia da sucessora, que teria agido por impulso, na tentativa de tirar dela o foco das investigações, já que este é um ano eleitoral.
O ex-presidente entendeu que a declaração de Dilma trouxe para o Planalto uma crise que estava restrita à Petrobras. Depois da repercussão negativa de sua fala entre aliadas, na companhia e no próprio governo, Dilma recuou e disse que a compra da refinaria parecia ser um negócio vantajoso à época. Este é o mesmo argumentado utilizado pela estatal. Três instâncias apuram a aquisição da refinaria, em função do preço do negócio.
A Petrobras pagou US$ 360 milhões à Astra Oil por 50% da refinaria, em 2006. Um ano antes, a empresa belga havia adquirido a unidade inteira por US$ 42,5 milhões.
ACABOU A AMIZADE ENTRE WAGNER E NILO
Estão “definitivamente trincadas” as relações entre o deputado Marcelo Nilo e o governador Jaques Wagner, segundo revelou um parlamentar governista muito próximo do presidente da Assembleia Legislativa.
A dor maior de Nilo não é ter sido preterido para candidato a vice-governador, mas o fato de Wagner, a quem considerava um amigo, ter levado meses negando que houvesse uma escolha quando já havia decidido que a vaga seria do PP.
“Se ele tivesse chamado Marcelo em novembro e apresentado suas razões, Marcelo chegaria a um acordo. Mas Wagner já estava decidido, sem dizer nada, e deixou Marcelo sangrando aí esses meses todos”, argumentou a fonte.
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