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Estão “definitivamente trincadas” as relações entre o deputado Marcelo Nilo e o governador Jaques Wagner, segundo revelou um parlamentar governista muito próximo do presidente da Assembleia Legislativa.

A dor maior de Nilo não é ter sido preterido para candidato a vice-governador, mas o fato de Wagner, a quem considerava um amigo, ter levado meses negando que houvesse uma escolha quando já havia decidido que a vaga seria do PP.

“Se ele tivesse chamado Marcelo em novembro e apresentado suas razões, Marcelo chegaria a um acordo. Mas Wagner já estava decidido, sem dizer nada, e deixou Marcelo sangrando aí esses meses todos”, argumentou a fonte.

DEPUTADO LIBERA PREFEITOS

Nilo agora está esperando a definição do caminho que o PDT tomará na campanha, mas não acredita que o partido deixará de apoiar Rui Costa (PT), “por causa das coisas que o presidente Lupi tem lá no governo federal”.

Uma coisa é certa: Nilo não subirá no palanque de Rui Costa em hipótese alguma. Também não fará campanha contra, mas liberará, como tem feito, todos os prefeitos a ele ligados que desejem votar em outro candidato.

O presidente da Assembleia já foi procurado pelos candidatos a governador Paulo Souto, Geddel Vieira Lima e Lídice da Mata, além do prefeito ACM Neto.

Aliado ao PSB, se ocorresse uma improvável coligação com o PDT, haveria a possibilidade de ele ser candidato ao Senado, hipótese em que a ministra Eliana Calmon disputaria a vice.

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