Blog do Fábio Sena

VITÓRIA DA CONQUISTA: Acompanhada do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos e da senadora e pré-candidata a governadora da Bahia, Lídice da Mata, a ex-ministra do Superior Tribunal de Justiça/STJ, Eliana Calmon, arrancou sucessivos aplausos de uma plateia numerosa no auditório da Fainor ao afirmar que sua candidatura vai na contramão da cultura política hegemônica, apresentando-se como alternativa à “elite podre” que governa o país.

“Estou aqui quase como uma ação de reintegração de posse. Eu quero me apossar de espaços públicos que, por não exercermos a cidadania como devemos, foram apossados por pessoas que não qualificação para estar lá”, afirmou a ex-ministra. Todo o discurso foi pontuado por severas críticas ao Partido dos Trabalhadores que, segundo ele, abandonou valores essenciais, como a ética na condução política e as políticas de inclusão social.

Eliana Calmon narrou trecho do filme Tropa de Elite, na qual o personagem principal, Capitão Nascimento, depois de compor um dossiê contra a polícia do Rio de Janeiro, dirige-se ao Congresso Nacional para apresentar a denúncia. “Aquilo ali me deu muita inspiração. É ali que começam todas as coisas boas e ruins. E é exatamente neste momento de reflexão que eu disse: ‘vou sair do judiciário para me candidatar a um cargo eletivo’”, afirmou Eliana.

A ex-ministra lembrou que sua filiação ao PSB decorreu de convite do presidenciável Eduardo Campos e que havia recebido inúmeros convites para se candidatar por outros estados brasileiros, mas optou pela Bahia, “minhas raízes”. “Estamos sofrendo todas as dificuldades de uma campanha pobre, com pouco dinheiro, mas não vamos adotar a política do toma lá da cá. Pela ética, pela correção e por uma caminhada diferente. O nosso compromisso não é com a elite podre desse país”, declarou.