:: 13/maio/2014 . 23:58
POLÍCIA FEDERAL PRENDE 19 SUSPEITOS DE DESVIO DE DINHEIRO PÚBLICO
A Polícia Federal prendeu terça-feira (13) 19 suspeitos de desvio de dinheiro público na Bahia. O prejuízo pode ter chegado a R$ 70 milhões. Entre eles estão dois prefeitos, seis ex-prefeitos, vereadores e empresários. Segundo a polícia, as prefeituras faziam contratos com empresas de fachada usando dinheiro do Fundeb, Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
Uma das empresas investigadas é a União Brasil Transporte, que está em nome de dois ex-assessores do deputado Luiz Argolo, do Solidariedade da Bahia. Luis Argolo e a empresa já foram citados em outra investigação da Polícia Federal, a Lava Jato, que prendeu o doleiro Alberto Youssef. A assessoria do deputado disse que ele não tem qualquer relação com a empresa investigada na operação, e que desconhece as atividades dos ex-assessores. Confira a reportagem do Jornal Nacional.
KÁTIA ESPINHEIRA ENTREGA A MICHEL SEU PEDIDO DE DESFILIAÇÃO DO PMDB
ITAPETINGA: Como já havíamos noticiado com exclusividade, a ex-prefeita e presidente do Diretório Municipal do PMDB, Kátia Espinheira, acabou mesmo entregando o seu pedido de desfiliação ao partido, apesar das pressões que vinha sofrendo continuar ao lado dos ‘gabirabas’.
O pedido de desfiliação e renúncia da presidência do partido foi entregue diretamente ao líder peemedebista local, Michel Hagge, nesta segunda-feira, para encaminhamento ao Diretório Estadual do PMDB, cuja cópia foi também protocolada no Cartório da 140ª Zona Eleitoral, nesta terça-feira, consumando, assim, a saída de Kátia do partido que a elegeu vice-prefeita de Itapetinga em 2004, e pelo qual concorreu ao cargo de chefe do executivo local, em 2012, ficando com a 2ª colocação.
O próximo passo da ex-gabiraba ainda não está decidido, mas é certo que ela participará ostensivamente da campanha de reeleição do deputado federal Antônio Brito (PTB), ao lado de outras lideranças locais, como Dr. Arnaldo Teixeira (PR) e Naara Duarte (DEM).
Por Davi Ferraz
POLÍCIA FEDERAL INVESTIGA DESVIO MILIONÁRIO DE PREFEITURAS BAIANAS E PREFEITOS TÊM PRISÃO DECRETADA
PROCESSOS DO CASO BERNARDO VIDAL COMPLICAM A VIDA DE ZÉ CARLOS
ITAPETINGA – Ao contrário do que afirmam os correligionários do prefeito Zé Carlos, para quem o caso Bernardo Vidal “não deu, nem vai dar em nada”, a vida do prefeito de Itapetinga, José Carlos Moura, virou um verdadeiro inferno, depois que as denúncias sobre a Vidal vieram à tona, resultando em uma CPI na Câmara Municipal.
A partir das denúncias e dos resultados da CPI, inúmeros processos judiciais foram movidos contra o prefeito, culminando com o bloqueio judicial de todos os seus bens móveis, imóveis e contas bancárias, impossibilitando-o de gerir o seu patrimônio, uma verdadeira fortuna que recebeu de herança do pai adotivo, antes de ingressar na política.
Por conta disto, Zé Carlos virou refém desses processos movidos pela Receita Federal, Ministério Público Federal, Ministério Público Estadual e partidos de oposição, sem falar das inúmeras multas imputadas pelo TCM, Justiça do Trabalho e INSS, por conta do contrato da Bernardo Vidal, que também estão sendo executadas pela justiça, com penhora de bens.
Como os advogados da prefeitura não dão conta dos processos, pela sua complexidade, Zé Carlos foi obrigado a contratar advogados caríssimos em Salvador e Brasília, na tentativa de desbloquear o seu patrimônio, numa corrida desesperada contra o tempo, antes que seu mandato acabe, o que tem custado uma verdadeira fortuna aos cofres públicos.
Por horas, a prefeitura banca tudo, mas quando encerrar o seu mandato, daqui a 2 anos e meio, Zé Carlos vai ter que bancar esses processos com recursos próprios, já que as demandas judiciais deste tipo costumam demorar décadas.
Como diz um velho ditado, “política foi feita para dois tipos de gente: o rico besta e o pobre sem vergonha”.
Por Davi Ferraz
BARBOSA CASSA DIREITO DE DELÚBIO A TRABALHO FORA DA PRISÃO
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, derrubou nesta segunda-feira, 12, a decisão que havia garantido ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares o direito de trabalhar fora da prisão. Condenado por envolvimento com o esquema do mensalão, o petista está preso desde novembro em Brasília. Ele está trabalhando na Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Na semana passada, Barbosa já havia cassado decisões que tinham autorizado o ex-deputado Romeu Queiroz e o advogado Rogério Tolentino a dar expediente fora da cadeia. Na sexta-feira, Barbosa rejeitou um pedido do ex-ministro José Dirceu para trabalhar num escritório de advocacia. Para o presidente do STF, os condenados somente passarão a ter o direito ao trabalho externo após o cumprimento de um sexto da pena.
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