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Sem grupo para fazer a campanha de Geraldo Simões, seu atual patrão, Adroaldo ameaça e intimida antigos correligionários, dentre eles o vereador Gustavo (PT), que declarou apoio ao deputado Antônio Brito, numa dobradinha com Rosemberg Pinto, que assiste a tudo de camarote.

Por Milton Marinho

Quem te viu e quem te vê. O ex-prefeito Adroaldo que sempre disputou no “muque” e no dinheiro dos cofres públicos a vinda de qualquer liderança no município para compor o seu mandato ou sua chapa; do líder comunitário de 10 votos ao veterano detentor de 200. Hoje, tempos de vacas magras, se dá ao luxo de pedir, dentro do partido a “cabeça” de sua mais popular e expressiva liderança, o vereador e advogado doutor Gustavo.

Ninguém sabe o que está acontecendo com a maior “liderança individual do município” segundo ele mesmo. Se o fato dele, Adroaldo querer expulsar o vereador Gustavo do partido não for o excesso de liderados que ainda está em seu controle desde os tempos das vacas gordas, deve ser, mais uma manobra genial de nosso “grande estrategista político”, como disse o meu amigo Paulo Campos se referindo ao cacique do PT local.

Gustavo, pelo que estamos vendo, é uma grata revelação dentro do partido e da política de Itororó, que vem segurando a alça do caixão do PT. O vereador, simplesmente, sem dinheiro, joga muito bem quando se ampara à figura de Antônio Brito e, continua com Rosemberg, estreitando relações de seu interesse, sem macular ninguém, num combinado que, apesar de parecer infiel a Geraldo Simões, ele passa a ser fiel à sociedade itorooense, já que Geraldo não renovou as esperanças do povo da cidade. Aí, entra o vereador Gustavo e abraça Antônio, ferindo assim, os brios do ex-prefeito Adroaldo.

Gustavo escolhe o que ele entende ser melhor para Itororó e, politicamente, o melhor para ele. O que tem de errado nisso? Todos fazem isso à beira do “grande mercado” da politica nacional. Gustavo aprendeu política no catecismo de Adroaldo que errou na dose e perdeu as eleições de 2012. Desse jeito, o ex-prefeito, dilapida setores o que lhe resta de patrimônio.

Mas, enquanto Adroaldo ensinava ao vereador como fazer política Gustavo aprendia com ele como não fazer. Assim, aprendia com os erros do seu chefe, agora, pratica a mesma política sem as composições que derrotam o professor.

Gustavo, em doses homeopáticas, vai trilhando o seu caminho, acertando na dosagem, e se equilibrando nessa corda bamba para despontar e sair na frente dentro do partido, causando inveja e ferindo as vaidades do líder que não admite ser capitaneado pelo seu aluno batalhador, e por que não dizer talentoso, apesar dos métodos ortodoxos de fazer a política. Métodos prevalecentes em Itororó e no Brasil. A criatura superando o criador.

Se Adroaldo crê que a política não pode mudar de mão, acredita então que ainda é o prefeito da cidade. E, todos nós sabemos que juízo de gente não é brincadeira.

Adroaldo não lançou seu candidato ou candidata ainda, porque se encontra sem dinheiro, sem os amigos e sem poder. Aí, “meu irmãozinho”, o cidadão pira.

Gustavo deve relevar e cuidar de marchar em frente.

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