Aos 84 anos de idade, 60 deles dedicados à política, o senador José Sarney (PMDB-AP) comunicou a aliados que não vai se candidatar à reeleição ao Senado. Sarney justificou a aposentadoria dizendo que pretende ficar mais tempo ao lado de sua mulher, Marli, que está doente e vive em São Luís, capital do Maranhão. No entanto, pesou na decisão o cenário político desfavorável. Pesquisas locais mostram alta rejeição a Sarney no Amapá.

Nesta segunda-feira, 23, ele foi vaiado durante evento ao lado da presidente Dilma Rousseff, em Macapá. “Conversei hoje com a presidente Dilma e disse a ela que a situação está muito complicada. Acredito que não vou concorrer ao Senado”, disse Sarney ao presidente do PMDB do Amapá, o ex-senador Gilvan Borges.

Sarney teve o seu primeiro mandato em 1954, como suplente na Câmara Federal e, desde então, já ocupou cadeiras de deputado, governador do Maranhão, presidente da República, em 1985, após a morte de Tancredo Neves, e senador ininterruptamente há 23 anos. Em 1990 ele mudou o domicílio eleitoral para concorrer ao Senado pelo Amapá, a fim de a filha, Roseana Sarney, ser eleita para o mesmo cargo pelo estado natal.

 

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