:: 8/jul/2014 . 19:22
QUE VERGONHA, BRASIL…
Em um Mineirão dominado pelas cores do Brasil, quem fez a festa no estádio foi a torcida alemã, nesta terça-feira (8). Em apenas 30 minutos, ainda na primeira etapa de jogo, a Alemanha já vencia a partida por 5 a 0. Infelizes com o resultado, alguns torcedores brasileiros resolveram ir embora mais cedo, antes mesmo do intervalo para a segunda etapa. No final do jogo, a Alemanha venceu a partida por 7 a 1 e se garantiu para a final da Copa, que será disputada domingo (13), no Maracanã, no Rio de Janeiro, contra o vencedor do duelo desta quarta-feira (9) entre Argentina e Holanda, em São Paulo.
BERNARD É O SUBSTITUTO DE NEYMAR
Depois de todo o suspense, o técnico Felipão surpreende a todos os analistas do futebol, escalando o meia Bernard para o lugar de Neymar, mantendo, assim, o mesmo esquema de jogo da seleção. O Brasil vai a campo com Julio César, Maicon, David Luiz, Dante, Marcelo, Luiz Gustavo, Fernandinho, Oscar, Bernard, Hulk e Fred.
A Alemanha tem a mesma escalação que venceu a França, nas quartas: Neuer, Lahm, Jérôme Boateng, Hummels, Höwedes, Khedira, Schweinsteiger, Toni Kroos, Özil, Thomas Müller e Klose.
A escalação de Bernard no lugar de Neymar, fora da Copa, foi uma decisão de quem quer ganhar o jogo sem arriscar pênaltis. As outras opções, Henrique compondo zaga com três zagueiros, e William, formando uma ala de três volantes, eram retranqueiras. Ele pode começar atacando os alemães e se for preciso, depois, pode usar os preteridos.
Por Davi Ferraz
“O PT MUDOU DE LADO”, DIZ CANDIDATA DO PSTU RENATA MALLET
A bancária Renata Mallet, candidata do PSTU ao governo da Bahia, afirmou que pretende “governar para um lado da Bahia: o lado da maioria”. Em entrevista à rádio Tudo FM, na manhã desta terça-feira, Mallet comentou a possibilidade de sair junto com o PSOL, mas o partido se adiantou e fechou a chapa antes de concretizar o objetivo.
“A gente tinha uma disposição para fazer uma frente na Bahia, com o PSOL, para construir o programa. Infelizmente o PSOL não teve essa flexibilidade, já veio com a chapa pronta. Aí não teve como realizar a parceria”. Sobre a bandeira que o partido vai defender nos próximos meses, que antecedem o pleito, a bancária foi incisiva e criticou as últimas gestões no estado.
“A nossa campanha vai ser apoiada nos trabalhadores que sofreram muito com o governo Jaques Wagner e Paulo Souto. Trabalhador e juventude é a grande maioria do nosso estado, então nós vamos contar com isso. A principal aliança que a gente tem de fazer é com a população baiana. O PT mudou de lado. A população esperava do PT, que deixou de atender as demandas do povo”, concluiu.
LIDERANÇA E PREFEITO DO PR DECLARAM APOIO A PAULO SOUTO E GEDDEL
A adesão de lideranças e prefeitos de partidos governistas às candidaturas de Paulo Souto, a governador, e Geddel Vieira Lima, a senador, segue acontecendo. A chapa majoritária da oposição ganhou o apoio do ex-prefeito Zé Filho (PR), de Remanso, e do prefeito Tarcísio Pedreira (PR), de Queimadas.
Liderança forte da região do Lago de Sobradinho, o ex-prefeito do PR, Zé Filho, afirmou escolheu ficar ao lado de Paulo Souto pela comprovada “competência administrativa e histórico de homem de palavra” do candidato da oposição a governador. “Estou com Paulo Souto e Geddel, que vão defender a Bahia de verdade”, disse.
Já o prefeito de Queimadas, Tarcísio Pedreira, também do PR, justificou: “Tenho certeza da vitória da oposição e, por isso, fiz questão de ser o primeiro prefeito da região do sisal a declarar apoio à chapa de Paulo Souto e Geddel. Tive coragem, mesmo com meu partido, o PR, fazendo parte da base do governo do estado”.
Grato com os apoios, Paulo Souto prometeu, no caso de eleito, trabalhar pelas regiões, assim como por toda a Bahia. Geddel também agradeceu o compromisso das lideranças políticas em lutar pela vitória da oposição, apesar da pressão governista.
RUI COSTA LIDERA PREVISÃO DE GASTOS
A campanha do candidato a governador de São Paulo Paulo Skaf (PMDB) teve a maior estimativa de custo, segundo levantamento da Folha que considera as 85 candidaturas estaduais mais competitivas do país.
O petista Rui Costa, que concorre à sucessão de Jaques Wagner (PT) na Bahia, figurou em sétimo lugar no ranking nacional de teto de gastos, com R$ 65 milhões. Na lista estadual, com dados do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE), liderada pelo petista, o concorrente Paulo Souto (DEM) fica na segunda posição, com previsão de investimento de R$ 38 milhões.
Em seguida, aparecem Lídice da Mata (PSB), com R$ 20 milhões, Marcos Mendes (PSOL), R$ 1,2 milhão, e Renata Mallet (PSTU), R$ 200 mil.
Todas as 85 candidaturas apuradas pela Folha no Brasil somam R$ 2,1 bilhões. Além de Skaf — que deve pagar até R$ 95 milhões na corrida eleitoral — seus adversários ao governo paulista, Alexandre Padilha (PT) e Geraldo Ackmin (PSDB), aparecem com a segunda e a terceira maior estimativa, R$ 92 e R$ 90 milhões.
O limite de despesas precisa ser informado aos tribunais regionais eleitorais para registro da candidatura e, se ultrapassado, pode haver punição.
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