Nós, professores da Rede Municipal de Itapetinga, iniciamos o segundo semestre com o mesmo compromisso que temos com a educação pública, gratuita, democrática, e de qualidade.

Durante o recesso, tentamos mais uma vez negociar o reajuste salarial com a administração, no entanto a gestão municipal, não demonstrou interesse em resolver a questão do reajuste, por isso não nos restou outra alternativa a não ser decretar a greve. Informamos que a partir de quinta-feira dia 17 de julho, não terá aula, até que a Administração Municipal nos conceda o reajuste.

Diante da omissão do prefeito municipal frente às reivindicações dos professores e a demonstração clara de despreparo da secretária de educação em conduzir o processo de negociação de reajuste salarial,  nós professores da Rede Municipal de Itapetinga decidimos deflagrar a GREVE.

Informamos que a APLB Sindicato desde janeiro vem discutindo com a Administração Municipal o reajuste anual, sem sucesso, visto que a administração tem demonstrado falta de vontade política em resolver essa questão.

OS FATOS:

A Prefeitura Municipal recebeu do FUNDEB até o mês de junho 2014 R$ 14.928.405,33, deste valor 60% obrigatoriamente no mínimo deve ser aplicado no pagamento dos Professores.

A lei do piso salarial dispõe que o salário do professor deve ser reajustado no mês de janeiro. O MEC indicou um reajuste para 2014 de 8.32%.  Entretanto, a administração não concedeu o reajuste no mês referido e apresentou uma proposta de 3% em junho e mais 3% em setembro, sem o retroativo a janeiro, o que vai contra a Lei do Piso Salarial.

Preocupada em não prejudicar o processo educacional no município nem comprometer o ano letivo, a APLB Sindicato, depois de muitas discussões, apresentou na audiência do dia 10/07/2014, uma contraproposta de 2% retroativo a janeiro e mais 5% a partir de agosto. A secretária de educação se comprometeu em analisar a proposta junto ao assessor contábil da prefeitura e encaminhar uma resposta à categoria dos professores até o dia 14/07, o que não ocorreu levando os professores ao extremo de sua luta que é a GREVE.

Cientes de que a nossa causa é justa, solicitamos o apoio e compreensão da comunidade que servimos e em especial dos pais e alunos.

Pais não mandem seus filhos à escola durante a greve.

Seu filho não será prejudicado!

 APLB SINDICATO