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Por Dilvan Coelho

Marina entrou num círculo virtuoso

Os eleitores que não queriam votar em Dilma estavam sem opção, isso porque os que saiam de Dilma estavam indo para os indecisos, enquanto Aécio Neves ficava no patamar de 20% e Eduardo Campos não chegava aos dois dígitos. Com a tragédia que vitimou Campos, Marina ocupando seu lugar, ela recebeu de imediato o apoio daqueles 20 milhões de brasileiros que votaram nela em 2010, ou seja, 21% dos eleitores, conforme mostrou a pesquisa Datafolha de 18/8. A segunda pesquisa, dia 29/8, já apontava Marina com 34%, ela cresceu mais 13%. Na simulação do segundo turno ela vence Dilma com folga: 50% a 40%.

A economia poderá ajudar a derrubar Dilma

O baixo desempenho da economia brasileira vai acelerar a queda de Dilma e, com isso, Marina Silva poderá ganhar a eleição no primeiro turno. O governo está dizendo que o desempenho da economia mundial e os gastos com a Copa estão sendo as principais causas da queda na economia brasileira. O governo de Lula dizia que a crise mundial era apenas uma marola e agora diz que é fator determinante. A “perversa” dinâmica em que os maiores problemas de hoje resultam dos projetos de alta popularidade de ontem; o fato de que os segmentos sociais recém-beneficiados com novas pautas de consumo são frustrados pelas deficiências de infraestrutura, serviços básicos de saúde e educação; e a persistência da violência, criminalidade e impunidade em altos níveis.

Quadro sucessório na Bahia

O crescimento de Marina Silva poderá melhorar o desempenho de Lídice da Mata na Bahia. Caso isso venha a acontecer, resta saber quem irá perder votos: Paulo Souto ou Rui Costa? Tudo indica que com a queda de Dilma, ela e Lula não irão conseguir alavancar a candidatura de Rui Costa, que ainda continua no patamar de 15% nas pesquisas, mesmo Dilma tendo uma votação expressiva na Bahia e no Nordeste, aonde ela ganha com folga de Marina Silva. Vamos aguardar a próxima pesquisa para ver a tendência do eleitorado baiano, se vai continuar fiel a Dilma ou vai em direção a Marina Silva

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