A Lagoa do Abaeté, um dos pontos turísticos mais visitados de Salvador, uma área de proteção Ambiental do Parque Metropolitano, cantada em verso e prosa por Dorival Caymmi, está  abandonada pelo Governo do Estado e vive em uma situação degradante, sofrendo com assaltos e tráfico de drogas.

Além disso, tem os equipamentos urbanos destruídos pelo tempo  que estão numa situação que oferece perigo para os baianos e os visitantes. Esta constatação foi feita nesta quarta-feira, (dia 3) pelo presidente do DEM Municipal Heraldo Rocha, candidato a Deputado Estadual, depois de um café da manhã com lideranças políticas em um hotel em Itapuã.

Após a reunião, antes de retornar para o Centro, Heraldo resolveu visitar o Parque do Abaeté e ficou assustado com o que viu. “Não pode acontecer isso. A Lagoa do Abaeté é um patrimônio da Bahia, atrai milhares de turistas todos os anos e este parque está abandonado pela Conder que é responsável pela sua manutenção.

Heraldo Rocha se lembrou da situação calamitosa que verificou na terça-feira (2), no Pelourinho e das queixas que recebeu do pessoal da ABIH sobre o abandono do Parque de São Bartolomeu, Parque Costa Azul e Parque de Pituaçu. “A Conder não faz nada pela manutenção desses equipamentos e isso além de contribuir para a falta de segurança prejudica o nosso turismo”.

Prosseguindo Heraldo Rocha afirmou: “É mais um patrimônio da nossa bela Salvador degradado, a Lagoa do Abaeté. Como afirmei na visita que realizei no Centro Antigo, parece que o Patrimônio natural, cultural e artístico tão conservado e melhorado pelo então governador Antonio Carlos Magalhães está sendo destruído pelo governo do PT de forma perversa.

Heraldo lembrou que a lagoa que foi divulgada mundialmente através das músicas de Caymmi e hoje é sinônimo de medo para qualquer  visitante e  a sensação de abandono é visível para qualquer  pessoa que chega.

Escadas quebradas, calçadas de pedras portuguesas destruídas, sujeira em toda parte este foi o panorama verificado no local. Heraldo foi cercado por alguns comerciantes que reclamaram do abandono e se queixaram também do número de assaltos que vem afastando os turistas.

“ São vários assaltos diários aqui nas proximidades da Lagoa, sentimos falta de um policiamento mais presente porque sem segurança não tem turismo” relatou Fernando da Paixão Silva,  que mora nas proximidades do Parque e faz bico guardando carro no estacionamento esburacado.

Heraldo Rocha  levantou ainda a questão ambiental. As dunas estão sendo destruídas, a lagoa está diminuindo de tamanho. “Um processo de degradação  geral, não sou especialista, mas dizem até que a lagoa corre risco de desaparecer”, afirmou dizendo ainda que “o local se bem cuidado fosse poderia ser utilizada também como turismo ecológico por causa das trilhas pelas suas dunas, que hoje só são utilizadas por bandidos como rota de fuga”.