PERSEGUIÇÃO E GENEROSIDADE NA SECRETARIA DE OBRAS DE ITAPETINGA
A recente liberação de mais de R$ 720 mil para a obra mal feita e inacabada da Av. Júlio José Rodrigues e a duplicação ‘fantasma’ da Av. Isai Amorim, colocou em cheque a lisura das medições e liberações de recursos feitas pelo secretário municipal de infraestrutura, o engenheiro Jeremias Filho de Brito, cuja fama, até hoje, era de “emperrador de obras públicas”, e não de liberador de recursos com tanta ‘generosidade’.
Ao mesmo tempo em que “Dr. Jeré” libera quase um milhão de reais para uma empreiteira enrolada, que há seis anos não consegue concluir a obra da Av. Julio José Rodrigues, e para a inexistente duplicação da Av. Isai Amorim, a sua secretaria vem tratando com extremo rigor e má vontade, outra empreiteira que executou e entregou obras importantes no município, como a passarela do Rio Catolé, o saneamento e pavimentação de um bairro inteiro no distrito de Bandeira do Colônia, negando a liberação dos pagamentos, por razões meramente pessoais e políticas.
Obras importantes, como as das duas creches no 12 de Dezembro e Vila Riachão, também caíram na antipatia e na caneta implacável do secretário de obras, que glosou, de forma deliberada e impiedosa, a medição das obras das creches, pela falta de apenas 12 metros quadrados de telhado, no estoque da empreiteira. Com isto, os recursos deixaram de ser liberados pela Caixa, levando a BR Construtora a desistir das duas obras, atrasando, por tempo indeterminado, a entrega das creches/escolas aos alunos carentes e necessitados do município.
Vale lembrar que a totalidade dos recursos para construção das creches está dormindo nas contas da prefeitura, na Caixa Econômica Federal, desde 0 início de 2012.
No auge da sua dormência mental e inexplicável frouxura em relação ao seu secretário, o prefeito de Itapetinga deixa o barco da administração navegar totalmente à deriva, demonstrando que morre de medo do seu subordinado, que pouco comparece na repartição e toca a secretaria de obras do município de dentro da sua própria residência, onde não atende ninguém, nem por telefone.
Por Davi Ferraz