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Descontraído e com sorriso largo, o presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Nilo (PDT), decidiu afrouxar as amarras políticas e criticou o potencial adversário na corrida por mais um mandato à frente da Casa, Rosemberg Pinto (PT). “Rosemberg não ganha aqui nem para inspetor de quarteirão. Para ele conseguir a eleição, vai ter que ter 22 traições e aqui só tem homens de bem”, assegurou Nilo nesta terça-feira (25).

Segundo o pedetista, que tenta o quinto mandato, houve certo constrangimento com o lançamento da candidatura de Rosemberg sem qualquer conversa prévia. “Não vou procurar o PT. Quatro vezes que o PT lança a candidatura e em cima da hora me apoiaram. A executiva do PT veio aqui e nem conversou comigo”, reclamou Nilo. Questionado se ainda assim um deputado do PT terá espaço na mesa (“Caso seja eleito presidente”, como frisou), o atual dirigente ponderou. “Por uma questão de respeito, o PT fica com a 4ª Secretaria”, garantiu.

Provocado sobre a questão a tentativa de mais uma reeleição, Nilo protestou. “Quem é bom que continue. Quem é ruim, sai. Quero consolidar a independência da Assembleia e sendo presidente com dois governadores diferentes isso vai acontecer”, defendeu. Nilo afirma, no entanto, que a motivação para uma nova candidatura foi além do desejo pessoal. “A não participação na chapa do Executivo me deixou angustiado e muitos deputados me procuraram para que eu fosse novamente presidente”, relatou.

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