:: 10/dez/2014 . 18:09

Os deputados da oposição criticaram, durante sessão desta quarta-feira (10), a falta de detalhes sobre o futuro dos funcionários dos órgãos de governo que devem ser extintos caso seja votada a reforma administrativa proposta pelo governador eleito Rui Costa (PT).

O vice-líder da oposição, Carlos Gaban (DEM), disse que executivo “sempre teve intenção de privatizar a Ebal” e defendeu que o projeto deveria ser alterado para garantir que os servidores públicos não serão prejudicados.

O líder do governo, Zé Neto (PT), defendeu que no projeto de lei já consta o desenvolvimento de um estudo para definir a destinação dos funcionários e afirmou que, desde esta terça (9), já começaram a definir datas para reuniões com os representantes dos trabalhadores.

O deputado Carlos Geilson (PTN), contudo, sugeriu que caso a decisão ocorra após a aprovação o governo pode não cumprir a promessa. “Se o governo não cumpre acordo, vai cumprir acordo depois da reforma pronta? Quem vai acreditar nessa promessa? A Carochinha?”, provocou.

Enquanto o circo pega fogo no Distrito Federal com greves, paralisações e muita confusão, Agnelo ri e dá graças a seu cargo já garantido na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa.

Fontes palacianas, confidenciais, presenciaram uma cena nada a altura de um chefe de governo. Segundo relatos, enquanto professores protestavam em frente ao Palácio do Buriti, o governador Agnelo debochava dos manifestantes em seu gabinete. Em tom de ironia, levantava dois dedos e parodiava certo trecho de uma música baiana, entoando: “Anvisa lá, Anvisa lá, Anvisa lá ô ô, Anvisa lá que eu vou”.

É o itapetinguense  ‘Agnelinho’ cantando pra subir!