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Do total de 154 cursos de medicina avaliados pelo MEC (Ministério da Educação) no ano passado, 27 (17,5%) receberam nota 2 no CPC (Conceito Preliminar de Curso), indicador de qualidade das graduações, que leva em consideração, além do Enade, fatores como titulação do corpo docente e infraestrutura da instituição.

A relação das notas de cursos e instituições de ensino superior do país, públicas e privadas, foi divulgada nesta quinta-feira (18) no “Diário Oficial” da União.

O CPC 2013 inclui graduações da área de saúde, avaliadas pela última vez em 2010 (o ciclo de avaliação se fecha a cada três anos). Também foram analisadas graduações como odontologia, enfermagem e educação física.

O CPC tem gradações entre 1 e 5 –médias 1 e 2 são consideradas insatisfatórias. Entre os 27 cursos com desempenho ruim, cinco estão em universidades federais, segundo a portaria do Inep (órgão do MEC). São elas: Universidade Federal de São João Del Rei, Universidade Federal do Pará, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Universidade Federal de Pelotas e Universidade Federal de Campina Grande.

Ao todo, 90 cursos receberam conceito 3 e 34 registraram nota 4 –nenhuma graduação obteve conceito 5. Outras 3 aparecem como “sem conceito”. Nesses casos, são cursos recém-abertos, que ainda não completaram um ciclo de avaliação e, portanto, não recebem nota. De acordo com o censo do ensino superior mais recente, o país possui 206 cursos de medicina.

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